Saturday, January 31

Angústia de martelo


Foi como uma facada no peito e acho que ainda não me recuperei... Onde estaria se... (alguma coisa tivesse acontecido de maneira diferente)? Tenho saudades intermináveis de muita coisa do que já vivi, especialmente desse tempo, por incrível que possa parecer. Também sei que foi uma fase que degradei o que já poderia ser, e acabei ficando sem um, nem outro.

Às vezes fico me questionando sobre certas coisas na minha vida... e sei que isso é normal, o problema, entretanto, talvez, esteja na frequência em que penso nisso.

Ainda é inevitável não lembrar diariamente... ou imaginar o que teria sido se não fosse a opção 1 (ou 2)... Tudo, exceto o que vivo hoje. Não abomino, mas pareço numa aventura mórbida e sem graça.

O que o medo não fez, além de me arrancar tudo que desejei ter?

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E quem garante que foi pior assim, mesmo assim?

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Só gostaria que todas as pessoas tivessem suas angústias pessoais, também. Não como fator negativo, mas humano. Não encontrei parceiro nisso e venho me sentido isolada... Ainda que saiba que o tempo que passou não volta mais, ainda que já não exista esperança, ainda que não possa trilhar qualquer retorno, ainda que as desculpas não sarem ou tapem buracos, ainda que qualquer justificativa nada tenha modificado (...), alguma coisa dentro de mim insiste, como um coração dilacerado, e vivo, pirado, traiçoeiro, afirmando que, acima de qualquer reação contraditória, é verdadeiro... e... eterno.

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Eu vou tomar um banho. Tenham um bom dia. :'{

Monday, January 26

Eclipse



Muito bom. Algumas indagações foram respondidas, quase nenhuma parte desse livro é chata, exceto, é claro, pela história de Jasper e a lenda dos Quileutes.

A maneira como o livro foi escrito também parece melhor elaborada. Stephenie já não perdeu tempo fazendo declarações excessivas de Bella sobre Edward (encheção de linguiça), nem falou o tempo inteiro de Jacob como um grande amigo. Há, definitivamente, uma decorrência, uma história.

...O triste é que adivinhei muito facilmente o caminho do livro. O que poderia se traduzir numa historinha boba ou sem grandes revelações. Talvez, se a autora tivesse perdido um pouco mais de tempo elaborando a trama, a coisa toda fosse mais emocionante... mas, ainda que pareça (ou seja) clichê dentro de suas perspectivas da narrativa, foi o melho livro da série, até então.

Se você ama Edward, ama Bella e amou Jacob, prepare-se para detestar o lobisomem porque ele fará cagadas espetaculares.

Estou na metade de Amanhecer. Crítica em breve.

Friday, January 23

Foi apenas um sonho

(Revolutionary Road, Sam Mendes, 2008)


Sim, é o filme da Kate Winslet fazendo par romântico com o Leo Dicaprio.

...Olha, é um dramão. Kate, maravilhosa, perfeita. Leo? Fraaaco. Foi mau. ¬¬' Às vezes ele ainda parecia o pirralha de Titanic. Kate, encenando como April Wheeler, é uma lady, madame, cheia de vontades e desejos. Uma fera enjaulada.

É belo... e não se pode esperar que arrebate corações como Titanic porque não é uma super produção, apesar de um cast muito bom (Kathy Bates também está no elenco).

Ahm... Encontrei algumas outras referências a Titanic, mas posso estar enganada. Por exemplo: quem esqueceria da cena do carro e da mão de Rose no vidro? April Wheeler trai o marido num automóvel e o carinha que está com ela, bate e desliza a mão pelo vidro do carro, também. Ahhh: eles estão prestes a mudar para a Europa, numa viagem de navio (n-a-v-i-o, hello!), porém, não da Europa para a América, mas da América para a Europa (Paris).

O filme tem o ênfase no casal. Vizinhos e amigos, bem como os filhos e até, o tão salientado emprego do marido (Frank Wheeler), só pinicam para adocicar.



O final? Bem, não leia se quiser assistir no cinema: é inversamente proporcional a Titanic.



Revolutionary Road Soundtrack.

Thursday, January 8

Lua Nova

É, eu sei, "não resisti". Terminei.


O negócio é o seguinte: tinha me prometido ler beeem devagar, esperando dar tempo até a chegada de Eclipse (16 de janeiro é muito aguardado). Mas, então, me sentei ali na minha cama, fiquei admirando a capinha, a imagem da flor e a pétala que parece uma gota de sangue e tal e coisa, e coisa e tal...

Li.
Droga!

Bem, minha indagação, não sei, acho que cessou, porém não se apagou. Espero que algum livro justifique essa "entidade" que Bella se tornou, especialmente, nesse livro... Uma coisa é certa: quem não leu cada página de Lua Nova esperando o retorno de Edward fale agora ou cale-se para sempre!

Tudo bem que o convívio dela com Jacob se tornou uma amizade linda de se ver, bem como era o romance dela com Edward, mas, a todo instante o sofrimento dela me angustiava e as páginas pareciam que não queriam passar e eu não encontrava Edward de jeito nenhum, nem seu nome, nada, nada, nada!

Me sinto saciada pela justificativa de Meyer e apesar de uma possível desconfiança minha, ela se mantém verossímel (para donzelos que já vieram dar uma de espertinho para cima de mim quando uso esse termo: verdade dentro de sua própria verdade, não a verdade nua e crua (como se existisse...). Verossimilhança nada mais é que ter verdade dentro de sua própria história. Praticamente coesão e contexto alinhados).

É isso.



EDWAAARRRD! *_____*