Os Fantasmas se Divertem

(Beetle Juice, 1988, Tim Burton)

Eita, não, não, não. Leia essa: estava vasculhando a internet, procurando outra coisa, quando encontrei o cartaz desse filme e ri sozinha.

Quando tinha meus 12 anos, minha mãe ainda trabalhava e eu costumava passar a tarde inteira sozinha, com umas colegas. Geralmente ouvia música e fazia coreografia, ou ensaiava passos de ginástica olímpica (?). Nesse dia, entretanto, decidi quebrar as regras (jurando que arrasava!) e fui para uma locadora alugar meu primeiro filme de horror (era tão donzela que nem pensei na sessão adulta, acredite!) sem a permissão de minha mãe (ela me privava, ainda, desses filmes de sangue e-coisa-e-tal).

Aluguei "Os Fantasmas se Divertem". Lembro de uma cena em que os protagonistas descobrem que morreram e tentam ver o reflexo no espelho e não se vêem (acheeei muuuito bizarro, medonho). E depois, quando abrem a porta de casa e se deparam numa "realidade paralela"? Medo mortal!

No final, me lembro que alguém está numa fila para alguma coisa, um morto, eu acho, e a cabeça dele começa a encolher... A imagem disso me assombrou por anos.

Depois, anos mais tarde, devia ter uns 17, provavelmente, era viciada em filme de terror (coisa de idade, eu acho) e vi o filme, novamente, na TV. Ri tanto! Não das cenas nem do filme, mas da maneira como me incitei a crer que se tratava de um horror porque estava na sessão de filmes de terror.

Assistam! É do Tim! Recomendo.

Crepúsculo - Stephenie Meyer

Catimba!
Treta! Coisa do capeta! Me faça parar de ler Stephenie Meyer, peloamordeDeus! E quem disse que água benta, bíblia, reza (alho, estaca de madeira ou de aço...) resolve? Queimarei no mármore e até Alá corre o risco de se contaminar!

- J. K. Rowlinnng, cadê vocêêê? - gritei enquanto afundava no mar de sangue. Ela não me socorreu. Sacudiu um livrinho chamado "Os Contos de Beedle, o Bardo" que não serviu de passatempo e virou pó! (Sinceramente... Rowling parece estar numa fase criativa duvidosa. Que começou, provavelmente, no período em que escreveu a segunda metade do último livro de Harry Potter. JURO.)

Recomendo Stephenie Meyer.| (Isso simboliza meu cursor piscando, como se tivesse sido abduzida pelo livro, incapaz de continuar minha postagem.)

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

(Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, Tim Burton, 2007)

Quem foi que disse que a-do-ra-va esse filme? Ah, foi você? Então, responda rápido: vocêcomeucocô?

Pelo menos consegui lembrar porquê ele ficou mais de seis meses perdido em minhas pastas: eu detesssto musical! Ah, fala sério, já não basta a ficção em si? Não, não, não, não gosto!

E, olha, realmente aprecio Tim Burton, mas, escrever uma canção para lâminas de barbear (!) foi demais...

Também devo ter lido alguma coisa relacionada a uma espécie de continuação para "Edward Mãos de Tesoura" (Edward Scissorhands, Tim Burton, 1990), que, como observaram, é do mesmo diretor... Aí, é, algumas coisas fazem sentido: Talvez, num futuro remoto, Edward tenha conseguido implantar as mãos, se casar com a loira e ter uma filha (seqüestrada e aprisionada, tadinha)... Outros trechos do próprio musical mencionam isso. Dizendo que o barbeiro já foi um tolo de coração bom. E, bem, no fim, você descobre que foi munido de vingança e saiu matando gente adoidado.

É triste.

Realmente espero (não li nada profundo, ainda) que Tim Burton não esteja querendo dizer o que as pessoas suspeitam... Bem, os personagens têm nomes diferentes, agradeceria se pudesse confiar nisso.

Mesmo assim, uma coisa é certa: Tim Burton tem fetiche por raspagens (!), cortagens, tesouras e lâminas...

Vai entender!

"I'll be right back!"

É só uma questão de tempo!