Fui dormir antes da hora. Optei por ouvir música. – Minhas desculpas eram plausíveis: o home theater não leu o DVD e eu estava com preguiça de importar o outro seriado para um pen-drive.
Por quatro segundos, me perguntei se era real. Geralmente ajo dessa maneira quando quero perder algumas horas pensando em alguém. Mas eu não só não gostei da brincadeira que me fiz, como não me respondi e me ignorei.
O meu quarto nunca ficou tão assustador depois que o meu coração acelerou e minha respiração travou. Aquele escurinho acolhedor era medonho, me sentia tão indefesa!
E aquele aparelho idiota, o MP3, mesmo no volume máximo não sufocou meu desejo! “Ah destino traiçoeiro! Palhaço de circo! Por que não me deixar na companhia de minha sombra?”
Fiquei me cutucando daquele jeito irritante! Tamanha ousadia! Não adianta, Xavier – que sabe que não é ele – e pouco importa se o que sentimos é recíproco ou verdadeiro! Porque eu não quero! E mesmo que jamais prove teus lábios, que morra frustrada, não faço questão!
Ainda que te sonhe, vou afogar! Por mais que angustie, sofrerei! Mesmo que sangre, vou deixar arder! E não importa quanto tempo dure, vai passar! Tenho considerado, INCLUSIVE, essa conexão uma artimanha premeditada de meu abstrato desconexo porque estes dias não escrevi – ou só tive medo de ser objetiva demais.
Nunca neguei tanto. Nunca odiei tanto saber que amo demais. Nunca sofri tanto porque sei que vou continuar sofrendo – que seja sim, que seja não! E é tão absurdamente enlouquecedor que, algumas poucas vezes, tenho vontade de apontar as entrelinhas mentirosas de meu próprio texto, revelando algum segredo, MAS EU JAMAIS FARIA ISSO. Que se mate na dúvida!
Desculpe porque sou eu,
desculpe porque é você
– porque ele definitivamente sabe
que não é ele.
Por quatro segundos, me perguntei se era real. Geralmente ajo dessa maneira quando quero perder algumas horas pensando em alguém. Mas eu não só não gostei da brincadeira que me fiz, como não me respondi e me ignorei.
O meu quarto nunca ficou tão assustador depois que o meu coração acelerou e minha respiração travou. Aquele escurinho acolhedor era medonho, me sentia tão indefesa!
E aquele aparelho idiota, o MP3, mesmo no volume máximo não sufocou meu desejo! “Ah destino traiçoeiro! Palhaço de circo! Por que não me deixar na companhia de minha sombra?”
Fiquei me cutucando daquele jeito irritante! Tamanha ousadia! Não adianta, Xavier – que sabe que não é ele – e pouco importa se o que sentimos é recíproco ou verdadeiro! Porque eu não quero! E mesmo que jamais prove teus lábios, que morra frustrada, não faço questão!
Ainda que te sonhe, vou afogar! Por mais que angustie, sofrerei! Mesmo que sangre, vou deixar arder! E não importa quanto tempo dure, vai passar! Tenho considerado, INCLUSIVE, essa conexão uma artimanha premeditada de meu abstrato desconexo porque estes dias não escrevi – ou só tive medo de ser objetiva demais.
Nunca neguei tanto. Nunca odiei tanto saber que amo demais. Nunca sofri tanto porque sei que vou continuar sofrendo – que seja sim, que seja não! E é tão absurdamente enlouquecedor que, algumas poucas vezes, tenho vontade de apontar as entrelinhas mentirosas de meu próprio texto, revelando algum segredo, MAS EU JAMAIS FARIA ISSO. Que se mate na dúvida!
Desculpe porque sou eu,
desculpe porque é você
– porque ele definitivamente sabe
que não é ele.
You Deserve to be Loved - Curti Stigers
Desculpem pela hora da postagem e pelo texto desconexo. Alguém já ouviu falar na expressão "filme de autor"? É quando um diretor faz um vídeo que só terá um real entendimento (ou fará algum sentido plausível) pra ele mesmo. Esses escritos de hoje tem mais ou menos a mesma proposta. Depois de passar três horas embolando na cama, resolvi colocar pra fora uma determinada úlcera - se é que me entendem - que não preciso (e nem quero) que ninguém entenda, mas leia e me alivie.
3) Hoje, meu blog é uma lata de lixo: dia 4 de setembro vai nascer um sol diferente, mesmo que chova. E ME será um novo ano. Que o blog apodreça esta situação que estou jogando fora! É completamente infeliz.
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