Thursday, December 24

No contexto de me ser

Essa imagem foi um presente de natal de
Anderson Freire pra mim. OBRIGADA, Anso.


Uma semana atrás, era terça-feira. E também fui “terça-feira”. Sabe o que acontece nas terças? NADA. Sabe quem se preocupa com terças? NINGUÉM. É inerente. E se me dissesse que segunda-feira é que é pior, diria que não é disso que estou falando. Atribua valores: No domingo, descansamos; na segunda, a gente volta à maratona; na quarta-feira, o cinema é mais barato; a quinta-feira é uma alegria, tem gente esperando loucamente pela sexta. A sexta e o sábado é pura sacanagem. Mas a terça-feira? Ninguém se importa.

Dia desses, estava organizando os pensamentos para escrever sobre minhas dúvidas, confusões... Meus dilemas... Seria bom se pudesse enumerá-los, entretanto, não consegui defini-los. Vi um campo minado, e não sabia onde enterraram as bombas, nem o propósito delas quando explodissem. Em se tratando de metáfora, gostaria que não fizessem o mesmo efeito (que não me arrancassem pedaços).

Então já era um caldeirão, uma sopa de legumes saboroso. Usei a casca da batata e joguei a melhor parte no lixo. Devo ter escolhido as sementes do pimentão... e eu nem sei dizer se a gente usa pimentão na sopa. E nem se tem sementes lá dentro. Sou mesmo uma piada... e sem graça. Concordo.

Ontem passei numa loja para fazer uma encomenda... E no caminho, ainda encharcada pela prisão de muitas coisas, concluí que sempre soube o que eu quero. E que tenho preferido ignorá-lo por N motivos... E que não sei dizer muitas coisas, exceto que dói... por outros N motivos ao cubo. Os quais, por outros N motivos elevados a quinta potência, não escapam de mim, não tomam vida própria. Se metaforizasse pela terceira vez, diria que se trata de um espirro que não sai, um orgasmo que não acontece, um soluço que não para. Terrorismo que não cessa.

E muito pior que tudo isso, é tudo isso outro. Como se não bastasse... Porque já é natal. E eu não queria que fosse assim. Quando era criança, esperava ansiosa pelo Papai Noel. Sabia que tinha falsos, aqueles de shoppings, mas acreditava no verdadeiro, que existia. E ganhava tantos presentes... As luzes, as canções... A magia... Não quero que se acabe. Não este ano, não hoje, nem agora, jamais. Ficarei na esperança. Mais uma vez, deixarei a janela aberta... aguardo dois “presentes” debaixo da cama.

Tenho dominado este desejo que alimentam ensejos para sumir.



RODAPÉ

Adriana Calcanhoto - Lugares Proibidos AO VIVO (Priu que apresentou. AMEI!)

Eu posso dizer tanta coisa, que vou optar por não dizê-las. Só uma ressalva: como somos descartáveis... Como o sentimento alheio é fraco. Se decidir amar, AME DE VERDADE. Seja um parente, um amigo, um romance. AME puramente. Só AME. O que vier de bom depois, é consequencia do sentimento positivo. Acredito MUITO nisso. NÃO DESISTA até desistir (dúbio assim). FELIZ NATAL!

27416 - NOSSA!

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