Essa noite, sentei na cadeira de sempre, com os problemas de sempre... As conversas de sempre, as indiretas de sempre... O desejo que não se afeta, o azedume na comunicação ineficiente... O mesmo cheiro gostoso que não se mistura, as dores de cabeça, pequenos enjôos... A inércia de fotografias espalhadas pelo quarto... História de um passado bom. O novo que é velho rapidamente... e novos novos que já não dizem muita coisa... O sumiço de poucos. Temporário - como sempre. O calor de sempre! Palavras que não se transformam e já não contam uma história qualquer...
Então a lua apareceu e me cutucou. Enxerguei embaçada, estava entre nuvens... Olhava para mim... e dizia "estou aqui".
E de tantas mudanças, nada mudou. Só aquele minúsculo instante... Tão rotineiro... Recorrente... Alterou pretensiosamente o curso do "como sempre".
Então a lua apareceu e me cutucou. Enxerguei embaçada, estava entre nuvens... Olhava para mim... e dizia "estou aqui".
E de tantas mudanças, nada mudou. Só aquele minúsculo instante... Tão rotineiro... Recorrente... Alterou pretensiosamente o curso do "como sempre".
Ouvi muito Maria Bethânia enquanto editava fotografias, hoje.
Pfff...
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