Saturday, July 16

Eu quero morar em Nárnia!


A verdade é que não gosto muito de filmes que revelam impérios ou soldados com armaduras de ferro e um climinha medieval. Não sou fã disso (e por motivos não muito excitantes como este, também não sou das maiores fãs de O Senhor dos Anéis).

E o motivo pelo qual demorei tanto para assistir às continuações da história em questão, morou nestes detalhes. Entretanto, estou aqui para confessar que gostaria. Sim, de ser algum deles, e viver aquelas aventuras. Eu espero que, um dia, quando chegar a minha hora, eu vá para lugares desse tipo.

Não é renegando a imaginação, até porque, a minha é fértil e gosta de lugares excepcionais, como Hogwarts (e este sim, se existisse, não voltaria para casa e nem trocaria por milhares de opções de Coração de Tinta).

Enfim, resumindo, assisti mais uma vez, depois de um tempão, "As crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira e o guarda-roupa" para relembrar. Depois, "As crônicas de Nárnia: príncipe Caspian", que não foi dos melhores (mesmo!) e este último, "As crônicas de Nárnia: o peregrino da Alvorada".

E já que me emocionei no final (despedidas de histórias boas assim me deixam deprê), eu quero dizer que vai ajudar a fazer o segundo filme valer um pouco mais a pena. Não li o livro, não posso julgar demais, mas, achei que, apesar dos anteriores, eles conseguem sobreviver por si só.

É uma continuação que não requer enormes detalhes dos filmes anteriores (não sei nos livros) para entender o objetivo das histórias. As crianças sempre vão à Nárnia para ajudá-la e voltam para casa depois da aventura. Imaginação? Bom, fica a cargo de cada um.

Mesmo assim, eu gosto de questionar certas coisas. Porque tem outro montão de gente que só gosta de "filme alternativo" e que julga estes de intensa ficção e "mentira". Bom, eu acho que, na vida, já temos doses extremas de realidade. Que dramas, inclusive, costumam pontuar bem.

Então, por que não? Por que deve ser proibido um filme que não "ensine"? E será que não ensina? Ou seria um problema de quem interpreta e resolve optar pela metade vazia do copo? Cinema e entretenimento se cruzam, não são paralelas!

Eu sou totalmente a favor da fantasia e da imaginação. É tão real, e humano, quanto sangrar. Gente, nós respiramos e não enxergamos o ar, que subjetividade mais incrível que essa? Sentimos nosso coração avisando a cada pulsar que estamos vivos, e não conseguimos vê-lo bater.

Então, eu pergunto, por que não sonhar?



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Uma musiquinha de meditação qualquer...

"Continue a nadar!"
(Estou preparando um texto sobre Harry Potter. O último filme acabou comigo!)


48128 (Danousse!)


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