Ontem foi diferente. Minha irmã entrou no provador com minha sobrinha e, por opção, fiquei sentada do lado de fora da loja enquanto elas experimentavam algumas roupas.
Uma senhora sentou do meu lado... E começou a falar da largura do braço de algumas mulheres. Tempos atrás, eu estaria encontrando uma maneira de sair dali.
Dessa vez, eu parei para ouvir. Fiz até comentários. Queria entender o que se passa na cabeça de alguém que já viveu tanto.
Ela também estava esperando alguém que estava no provador. Nem queria sentar, mas insisti. E lá, começou a falar das lojas... E de como todas elas ganhavam dinheiro.
Achei interessante. Não parecia ser do tipo de pessoa que tinha "argumentos técnicos" (vamos dizer assim), mas tinha um conhecimento de base que dava para levar em consideração facilmente.
Trocando em miúdo, ela tentou me provar como somos obrigados a nos adaptar aquilo que o mercado (de maneira geral) nos impõe. Ninguém escolhe o que vai comer, quem dirá "o que vestir"?
A discussão é longa, então, vou ficar com pequenos detalhes e deixar o resto por conta da cabecinha de cada um.
Outra, das piores situações de nosso mundo, ainda é saber lidar com o diferente. Porque o diferente, na realidade, é o que nos torna iguais.
Se você foge do padrão estético de beleza (que levam em consideração), você recebe um apelido (gorda, anoréxica, sem bunda, sem peito...).
Nós esquecemos que apontando, também somos apontados. Eu aprendi, recentemente, e meio que já sabia disso há algum tempo, que, quando apontamos um problema, é melhor que tenhamos uma solução.
Julgar não é nosso dever, a menos que enxerguemos alguma forma de mudar aquilo que estamos encarando como defeituoso, problemático. E, muito além disso, o que leva a coisa a ser daquele jeito.
Então, por hoje, a mensagem que gostaria de deixar é que o mais básico ficou difícil. Podemos doar objetos de valor, mas não doamos atenção, nem carinho, nem paciência... O que nos ajuda a enxergar e compreender a vida sem precisar de livros para ensinar sobre isso.
Há quem insista, quem convença... E outros que não tenham argumentos para isso.
Uma senhora sentou do meu lado... E começou a falar da largura do braço de algumas mulheres. Tempos atrás, eu estaria encontrando uma maneira de sair dali.
Dessa vez, eu parei para ouvir. Fiz até comentários. Queria entender o que se passa na cabeça de alguém que já viveu tanto.
Ela também estava esperando alguém que estava no provador. Nem queria sentar, mas insisti. E lá, começou a falar das lojas... E de como todas elas ganhavam dinheiro.
Achei interessante. Não parecia ser do tipo de pessoa que tinha "argumentos técnicos" (vamos dizer assim), mas tinha um conhecimento de base que dava para levar em consideração facilmente.
Trocando em miúdo, ela tentou me provar como somos obrigados a nos adaptar aquilo que o mercado (de maneira geral) nos impõe. Ninguém escolhe o que vai comer, quem dirá "o que vestir"?
A discussão é longa, então, vou ficar com pequenos detalhes e deixar o resto por conta da cabecinha de cada um.
Outra, das piores situações de nosso mundo, ainda é saber lidar com o diferente. Porque o diferente, na realidade, é o que nos torna iguais.
Se você foge do padrão estético de beleza (que levam em consideração), você recebe um apelido (gorda, anoréxica, sem bunda, sem peito...).
Nós esquecemos que apontando, também somos apontados. Eu aprendi, recentemente, e meio que já sabia disso há algum tempo, que, quando apontamos um problema, é melhor que tenhamos uma solução.
Julgar não é nosso dever, a menos que enxerguemos alguma forma de mudar aquilo que estamos encarando como defeituoso, problemático. E, muito além disso, o que leva a coisa a ser daquele jeito.
Então, por hoje, a mensagem que gostaria de deixar é que o mais básico ficou difícil. Podemos doar objetos de valor, mas não doamos atenção, nem carinho, nem paciência... O que nos ajuda a enxergar e compreender a vida sem precisar de livros para ensinar sobre isso.
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Tô ouvindo Inception Soundtrack - Time (muito boa!)Há quem insista, quem convença... E outros que não tenham argumentos para isso.
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