Saturday, January 12

Loucurinhas de vez em quando...

faz um bem danado! E sei disso! E eu fiz algumas delas na vida (viu, velhota?).


Eu queria ter concluído o post anterior... Eu deixei pela metade, pode reparar que não tá bem finalizado, e não foi de propósito. Eu tinha planos de terminar tudo na noite em que programei sua postagem - dois dias atrás. Mas aconteceu uma daquelas coisinhas de última hora: aquele "vamu saí?" quando você já tomou o bainho do sono, passou hidratante, colocou o pijama e estava prestes a dormir para mais uma manhã de trabalho.

Foi divertido! Andei de bicicleta na praia à noite, pulei minhas 7 ondas (finalmente!) e dei boas risadas.

Sim, ah, e ontem, que tive uma enxaqueca que me desabilitou às 19h, por uma sequência de mais 12 horas. Eu queria ter dito que folheei melhor o livro "Poesias selecionadas", Gregório de Matos, da editora FTD lá no meu trabalho - porque eu trabalho numa livraria - e desisti quando li alguns textos. O problema do livro é que não é bem o que estava procurando. Talvez alguma coisa mais romanesca, que fale de pessoas, situações e cotidiano...

Hoje acompanhei o desenrolar de uma conversa pitoresca entre dois homens no busão e achei que devia relatar. Não pelo contexto, mas pelo vocabulário. Impressionante como gosto de analisar pessoas. Observem:

- Qué cô tô fazenu lá no Morro, véi? Nada, véi!
- Ô sei, ô sei.
- Trabalhá. Se aparicê, vô querê, vô trabalhá, véi. Toda vez é centivinte conto. Inquanto tivé, tô lá.
- Agora vê se tu dá um dinhêru a tua mãe, vi?
- Não, véi, vô dá, vô dá. Vô dizê a ela "ói, mainha, trinta real eu vô li dá!", fico cum dez pra bebê e dez pra comprá meu cigarro! E só mô véi.
- Só trinta, véi?
- Não, vê... Vô dá cinquenta real à mainha, fico com dez pra bebê e só mô vey. Vô gastá mais quê isso não. Tô feito frango é? Vai ti fudê!

Noto, cada vez mais nas pessoas, que elas têm um potencial caricaturista divertidíssimo de observar. Aprendi no trabalho, lidando diariamente com o tal ser humano, como pode ser proveitoso explorar o mundo particular de cada um - seja chato e exigente ou divertido e esperto. 

Atualmente, inclusive, estou, temporariamente, numa determinada parte da loja onde gritar "próximo!" causa uma corrente elétrica besta, como se fosse uma exploradora conhecendo um tanto de universos particulares. Talvez, quando ler isto, velha, já pensando em urinar nas plantas, eu descubra porquê foi que decidi estudar um pouco melhor sobre a psicologia (é, tenho interesse...).

Hum.

Por hoje é só.

Mentira. Quero dizer mais uma coisa: quero o meu barulho de chuva de volta! E vou procurar por ele. Aguardem! ;)

Agora sim: fim de post.

Voltei para avisar que todo mundo devia baixar a trilha sonora de "The Fountain" porque é absurdamente gostosa.

Pronto. Tchau.



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