Eu acho que todo mundo já se perguntou porque nasceu. O que veio fazer aqui, sua missão. Tem gente que pensa muito pouco nisso. Outros, pensam demais... Eu não julgaria as pessoas por estarem pensando pouco ou muito. Talvez, por executarem pouco ou nada, no fim das contas.
Também já li que a verdadeira caridade não deve estar nos jornais, mas no seu interior. Hoje em dia, quem doa sangue, quem doa uma mudinha de roupas, tá postando no Facebook. Outro dia mesmo, eu postei um montão de brinquedos dos anos 80 e 90 que resolvi doar.
Na realidade, eu queria mostrar como estava tudo novinho, apesar do tempo. E tinha bastante coisa nostálgica ali. Depois me arrependi, acho que apaguei. Achei idiota. Não se faz esse tipo de coisa esperando que alguém aplauda. A caridade está para o ser humano como o ar para os pulmões. Infelizmente, somos egoístas e enxergamos com muita dificuldade tudo isso.
No Espiritismo, uma das frases mais escritas do Evangelho é "Fora da caridade não há salvação". Amar, doar-se. Certa vez, inclusive, li que todo mundo que recebe algum tipo de, não sei, "glorificação" por alguma espécie de exibicionismo, já ganhou na terra o equivalente à sua honestidade para tal, de maneira que, no "céu", não terá reconhecimento algum. Porque não há pureza (nem verdade) no feito.
Eu acredito nisso. Observe o potencial de mesquinhez, de inferioridade, imaturidade, exibicionismo, futilidade, hipocrisia, orgulho (dentre outras porcarias) que alguém carrega quando abre a boca nas redes sociais e diz: eu doei, e você? - Não se faz esperando aplausos, nem likes. Fazemos para ajudar, para incentivar outros a agir. Fazemos sem outras intenções, fazemos pelo irmão desamparado.
Bom, esse post de hoje veio como um alerta aqueles que não ajudam, aqueles que deixaram de ajudar, aqueles que ajudam com segundas intenções... Eu fiquei muito sentida depois desta música da Beyoncé (ouvi durante uma aula de inglês). Assista sem compromisso, depois faça uma autoavaliação.
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