"Não sei até onde seria alívio, até onde seria dor...", e assim terminei um texto do meu diário real. Depois, imaginei a condição enferma, descansei o braço sobre o caderno e afoguei o rosto nos travesseiros.
Queria ficar mais tempo... Não doía meu nariz... Entretanto, dificultava minha respiração. Levantei a face amassada... A franja fazia cócegas em meus olhos... E foi agradável, até lembrar que tinha uma caneta entre meus dedos.
Li o título outra vez e escrevi o que deveria: "É como uma bomba nuclear. [Tic, tac, tic, tac.] Talvez uma catástrofe da natureza. [Tic, tac, tic, tac.] Protestos infames. [Tic, tac, tic, tac.] Corrupção no governo brasileiro. [Tic, tac, tic, tac.]"
A gente não sabe como, nem quando, onde ou porquê, exceto, que acontecerá. Algum dia, cedo ou tarde. Ainda que não seja louvável. Não agora... ou jamais.
"A morte. [Tic, tac, tic, tac.] O - triste - fim. [Tic, tac, tic... TAC... T...]"
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