Wednesday, May 25

Apanhado sentimental

Então, bom, passei o dia inteiro pensando em várias coisas para postar, mas a verdade é que não concluí nenhum parágrafo porque estava preocupada com esta manutenção do Blogspot... Resolvi, no fim das contas, copiar e colar os trechos das idéias que rodaram no meu juízo nas últimas horas. Vejamos.

Se estivesse morta,

meu corpo estaria se revirando.
Sedenta.

Já se perguntou...
por que está aqui,
lendo o eSPELHO iNVERSO?

O melhor da vida,
o mais significativo,
não está nas fotografias,
blogs ou redes sociais.
São instantes inafetáveis,
inalcansáveis,
que se eternizam na memória.




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Anna Nalick - Breathe (né!)

Tuesday, May 17

Surpreenda!

Estava assistindo o vídeo que mais gosto da Ana Carolina (disponível no fim do post) e cheguei a conclusão de que fui sortuda no que diz respeito a... "relacionamentos". Quero dizer: romances.

Eu sempre me vi, e isso começou na adolescência, como alguém que jamais teria o cabelo bonito, a pele bonita, uma altura ideal, um sorriso cativante ou uma personalidade invejável.

E tudo isso é muito engraçado quando alguém diz que tenho alguma dessas qualidades porque, não adianta, eu simplesmente não acredito. Na melhor das hipóteses, levo na esportiva e me divirto.

Enfim, de volta ao post, e relembrando outra situação... Certa vez, um colega disse que eu tinha o dedo podre na hora de escolher alguém para se apaixonar. Hoje, costumo dizer a mesma coisa.

Mas a verdade, meus queridos, a verdade é que não é verdade! Porque eu não me apaixonei por ninguém que me decepcionou por antecedência. A decepção, inclusive, se tornou "decepção" porque não surpreendeu ou deixou-se de!

Por exemplo, às vezes, quando converso com alguém sobre X (raramente, confesso, porque, depois de alguns meses, senti vergonha e tenho até hoje de assumir que me envolvi com ele), enxergo todos os defeitos e fico angustiada, querendo voltar no tempo para não fazer. Mas sabe de uma coisa? Eu recebia telefonemas lindos, todos os dias! Eu ganhei bichinhos de pelúcia, inúmeros almoços à dois, passeios na praia, risadas sem fim e, nooossaaa, vááárias sessões de webcam, telefone e ao vivo onde ele cantava músicas românticas com voz e violão. Eu queria mais o quê da vida?

Depois, posso falar de Y. Era muito reservado, falava pouco da vida pessoal. Acho que me enrolava bocados. Naquela época eu também era mais inocente ainda e tenho um pouco de raiva disso. Mas, será? Ele passava as madrugadas inteiras comigo no telefone, ligava toda tarde, escrevia inúmeras coisas lindas, e todo dia, o meu e-mail estava cheio de palavras meigas! Todo final de semana, a gente visitava museus, bibliotecas! Ele fez uma tour comigo pelo centro do Recife e me contou histórias incríveis da cidade. Era um geniozinho modesto, charmoso e cheiroso que me ensinava filosofia enquanto me paquerava mostrando aquele sorriso.

Então, e desse eu acho que mesmo se chamá-lo de Z (ou seria Zé?) todo mundo vai entender de quem estou falando, veio o namorado! Eu andava na rua de mãos dadas me sentindo a pessoa mais importante da face da terra. Confesso que lembro pouco de nossos desentendimentos, mas compreendo o fim e, infelizmente, o pior veio depois disso. Estamos bem agora, somos colegas. O fato é que... o jeito como fui pedida em namoro foi lindo! Ele é iluminador, então, seria até estúpido esperar alguma coisa completamente diferente. E suas aparições surpresas geralmente acabavam muito bem. Recebia flores e cartões.

Também teria o rapaz W, que veio antes do X, Y e Z, e foi quem mais me enlouqueceu e fez loucuras lindas à distância. Acordava às 4h da manhã para falar comigo, aqui, de meia-noite. Mandou bichinhos de pelúcia, fez telefonemas, ameaçou chegar na minha porta de mala em punhos, fez os juramentos de almas gêmeas mais "encaixáveis" que eu poderia ter, mas eu prefiro, por opção, não expandir porque... situações mais recentes e bastanteee decepcionantes colocou tudo isso a perder e ainda estou me recuperando e tentando me agarrar apenas a fase boa. Era um conto... e não deveria ser de fadas.

Então, bem, eu acho que agora entendo perfeitamente. Primeiro porque entre X, Y, Z e W, tiveram minúsculos momentos de afeto com pessoas que não deixaram valores, nada que mereça relevância. E depois, porque, convenhamos, não é surpreender, é "como" surpreender. Concordam? O mundo precisa de mais energia no amor! As pessoas perdem muito mais tempo se preocupando em passar uma imagem de si próprio com alguém, do que em fazer bem aquele quem. Fica o apelo pelo amor. Aqui. ;}




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Azul com azul dá azul-marinho? Azul do céu à noite, cheio de estrelas?

46065 - uiaaa, min'!

Sunday, May 8

Essa estranha incoerência


Não gosto disso e tenho mania de abominar as pessoas que dizem alguma coisa e, dias depois, estão dizendo outra, o avesso. Mesmo assim, hoje, cheguei à conclusão de que é natural. Torto, confesso, mas humano. Podemos titubear! Mentiroso é quem se contradiz demais (já dizia minha tatata(...)ravó: "tudo em excesso faz um mal danado"!).

Hoje, por exemplo, tô meio arretada, querendo vomitar bem aqui no blog, onde várias pessoas da minha realidade passam e lêem. Mas eu sei que uma noite de sono ou algumas horas assistindo alguma coisa legal são capazes de tranquilizar este humor febril, e depois, vou dizer que "foi melhor ter dito bulhufas".

Ontem, por exemplo, decidi cortar o cabelo entre minhas orelhas e ombros, mas, depois, hoje de manhã, respirei aliviada porque não agi precocemente (o lado bom da preguiça? Vai entender!). O fato é: a certeza de hoje, inverossímil amanhã ("hipótese").

Mas a gente tem que viver com isso. Certa vez, lendo uma discussão a respeito do Caos, vi uma frase que me deixou intrigada. Dizia mais ou menos o seguinte: "somos capazes de lembrar do passado, mas não conseguimos lembrar do futuro". Guardei-a como uma espécie de lema-axioma particular (e mantenho!).

Mais: Shakespeare, em Romeu e Julieta, criou dois personagens que se amavam, apesar de tamanha incoerência familiar. Além disso, também morrem no final... Lindo ou trágico? Não sei. Os dois? E, bem, que diferença faria nessa altura do campeonato se estão mortos?

Enquanto minha raiva, silenciosamente, tensionava os músculos da minha nuca, filosofei (o que é bem sadio, apesar dos pesares): "nem só de fala vive a comunicação". Foi uma das primeiras lições que aprendi na universidade. Conclusão? "Fingir ignorância é tão mais se importar".

E agora? Sem contexto?



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Feliz 1 mês de vida, meu amor!

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Friday, May 6

"Bem-vindo a Cerro Azul!"


Na realidade, o post não tem nada a ver com o título. Li em algum livro, anotei e gostei. Ou, talvez, diga tanto sobre mim que nem faço idéia, afinal, tem "azul" ali no meio.

Ontem à noite demorei muito a dormir, tanto que já estava amanhecendo... Já era bem hoje, na realidade. Minha cabeça estava cozindo alguns dos meus desejos para alterar algumas coisas do meu quarto.

De repente, detesto minhas cortinas. São muito azul, me deixam com sono o dia inteiro por causa do climinha "noite fria" e acho que atrapalha a visão do monitor, quero dizer, eu já nem sei mais se quero essa tela no canto da mesa.

Se é que vocês entenderam. Meu quarto foi todo pintado de azul claro quando estava viajando. Foi uma espécie de surpresa que mainha preparou, mas, sabe, eu tô meio decepcionada porque acho que vou desapontá-la: eu não quero mais este azul.

Sim, é minha cor preferida, mas eu não preciso decorar o meu quarto desse jeito. Estou querendo modificar algumas coisas... e acho que o quarto é só o começo porque é o meu grande refúgio.

Mudanças virão. E tem gente que diz que você tem que buscá-las. Concordo e discordo. Eu tenho uma cisma inerente com algumas palavras polêmicas, como o tal "destino". Sou tão fascinada por questões desse tipo que o meu trabalho de conclusão de curso em Jornalismo foi um documentário sobre a Teoria do Caos.

O que eu tô querendo dizer é que o destino é superior a nossas vontades. Acredito nisso. Não somos largados no universo para fazer da vida o que temos vontade. Provavelmente, temos sim nossa parcela de livre arbítrio, mas, com certeza, tem propósitos menores.

E tudo isso fica muito complicado, se uma borboleta pode causar um tornado, de maneira que, até os pequenos propósitos tem grande importância se enxergamos tudo à distância.

Vamos concluir o pensamento com a frase do Einstein, para refletir, já que, para ele, "Deus não joga dados". Se temos alguma essência, imagino que seja importante para existir no universo naquele tempo e espaço determinado.

Portanto, suas conquistas fazem parte de um propósito maior. Suas lágrimas e suas brigas também. A tal incoerência, a quietude e o impulso de e não agir, ou de fazer. Estamos caminhando para algum lugar (porque o não-lugar, inclusive, é um lugar - semiótica pura), esta é a única certeza que teremos.

Vivamos!



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Discografia de Lady Gaga, Rihanna e Natalie Imbruglia.

:}

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Sunday, May 1

Hermione Granger

O que tenho a dizer? Morro de inveja. É uma das poucas personagens que gostaria de ser de verdade. Viver as aventuras, ter os amigos, até mesmo as decepções, as perdas, os medos. É minha heroína por vários motivos. Sempre disposta, solidária, inteligente... Tenho JK Rolwing como grande inspiração e defendo suas histórias (convenhamos, em Harry Potter há diversas) não só porque é fabulosa, mas porque os personagens são cheios de si (deles mesmo).

Bom, assisti "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I" novamente e printei duas imagens que me foram significativas... e gostaria de dividir. A primeira delas, por exemplo, faz parte das primeiras cenas, onde vemos Hermione pensativa no próprio quarto, em casa. Quando era adolescente (e confesso que ainda tenho parte disso bem latente) sonhava com um quarto azul com mesinha "encaixada" na janela, conforme vemos. Para concluir, está chovendo (estado temporal que muito me agrada - [ou]vide som do blog).


Depois, como se não bastasse, esse romance que é paciente. Lindo. Companheiro. De amigos que serão amigos independente de qualquer decepção, incongruência. E não me importo se alguém disser que é impossível, adolescente... Eu acho que é puro, traz aquela sensação de conforto, de "confie em mim porque confio em você e confio em nós dois". É... singelo e completo. É amor. Quando era adolescente, tinha esperanças de viver alguma coisa assim. Achava que o meu Rony já tinha até um nome.


Fiquei velha, é verdade. Outras concepções, noções... Mas só de saber que desejei alguma coisa tão honesta, e que tinha certeza que viveria, excluindo qualquer ressalva atual, hoje, estou satisfeita e cheguei a seguinte conclusão: sonhar nunca me fez/fará mal.



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Vou procurar saber o nome, mas pode ser aquela da cabana, que Harry Potter resolve dançar com Hermione para animá-la um pouco.

É tudo que tenho a dizer.

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