Thursday, January 24

Sobre calos


Eu gostaria de avisar que não sou um caso perdido. Passo mais tempo achando que faço parte da metade vazia do copo e sei que tudo é justificável se olhar para trás e lembrar das vezes em que confiei demais. Fui traída por quem me jurou amizade, fui negligenciada por quem disse amar, abadonada por quem me tinha obrigação de cuidar... Tenho meus calos na vida.

Eu meio que resolvi desistir do post, agora. Mas alguma coisa também meio que me pediu para continuar, então, sei lá, posso acabar nem dizendo muita coisa em nome do que prometi...

Hoje sei que não controlo vidas. Que não devo perder tempo discutindo certas coisas. Que nem sempre (nem sempre) vale a pena lutar por certas pessoas. Que vidas são universos particulares, como digitais em palmas de mãos também caleijadas.

No fim das contas, eu só gostaria de deitar no travesseiro e achar que meu dia valeu demais. Mas é verdade é que nem sempre acontece. E sei que parte disso também é culpa minha.

Sinto como se alguém tivesse congelado o meu salto, antes mesmo de tirar os pés do chão. Então, "meio que" simplesmente não sei dizer se vou flutuar no próximo frame...

Ahm, eu não sou do tipo que exige muito da vida. Já cobrei um bocado das pessoas ao redor, mas não foi sadio, aprendi a lição por diversos ângulos. O engraçado é que agora, quando aparentemente não desejo que deixem de ser o que são, exigem de mim posturas que minha personalidade não vai tomar. 

"Aceitar as pessoas como elas são". 

P.S.: esse post nunca teve fim. Estou esperando cair alguma coisa do céu há três dias e nada aconteceu. Optei por avisar que não estava concluído quando o escrevi, e que mesmo assim iria para o blog. Apesar de incompleto, é um daqueles textos que gosto "pra caramba".



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192819 - Obrigada pelas visitas, obrigada pelos comentários de quem lê e vem discutir comigo a respeito depois. Obrigada pelos elogios. Obrigada mesmo!

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