Friday, September 13

Treze what?


Andei fuçando o Google e descobri que o dia 13 na sexta-feira é dito como azarado por diversas culturas e religiões... graças a N motivos. O mais comum é ligado à conclusão de várias coisas citadas pelo 12: 12 meses do ano, 12 signos do zodíaco, 12 apóstolos... 12 constelações... De maneira que um novo ciclo não se formaria, sendo o 13 uma anomalia, fora do padrão. A sexta-feira, por sinal, tem a ver com a crucificação de Cristo, dentre outras coisas.

Quando era criança, a Sexta-Feira 13 se resumia a um dia para sentar nas escadas com os amigos do prédio. Assustados, dividíamos diversas experiências relacionadas à fantasmas, aparições e lendas urbanas. Divertidíssimo! Subia as escadas tremendo de medo! 

Naquele tempo, tínhamos um casal de irmãos como vizinhos que moravam no primeiro andar. Tenho a impressão de que se chamavam Ana Clara e Henrique. Não eram do tipo que brincavam na rua e raramente estavam no apartamento, mas quando apareciam, costumavam chamar alguns colegas para sessões de filmes de terror... #InfânciaQuerida!

Esse clima nostálgico acabou me levando a justificar este post de hoje. Resolvi selecionar 13 trilhas sonoras que considero clássicas (eu disse clássicas) do cinema assustador que eu, verdadeira, tenho grande paixão e admiração.

Vamos começar pela trilha do próprio "Sexta-Feira 13" (Friday The 13th) em décimo terceiro lugar. Por que? Porque ele merece, só isso. Essa historinha de "kill, kill, kill" na música dá um negócio esquisito nas entranhas e merece respeito! Hunf!



O décimo segundo vai para "It - Uma obra prima do medo" (It). Assustar ou fazer filmes de terror que envolva crianças ou infância como contexto central dá um medo arretado! E essa musiquinha de carrossel? Parque de diversões?... #NaMoral! #MEDO!


"Tubarão" (Jaws) em décimo primeiro. Os fãs que me desculpem. Entendo a nostalgia, entendo aquele começo que faz alusão a aproximação do tio tuba (o que é perfeito), mas ela não é toda boa. Do meio pro final lembra a trilha de uma aventura, não sei, não sei. Me incomoda. Valeu a lembrança, né? Fala sério! :P



O décimo lugar vai ficar com "Pânico" (Scream). Quando era adolescente, tinha alguns filmes que assistia com frequência. Um deles era Titanic. O outro era a trilogia de Pânico. Neve Campbell era uma das minhas atrizes preferidas (puft!). E foi lá que descobri Drew Barrymore tentando voltar à ativa. Hahaha! Olha, tô tentando não ser muito radical, mas, por mim, trocava essa música de lugar. Para o topo! Para o topo! #GostoMuito!


O número 9 da lista vai para uma das músicas do "Freddy Krueger" que é de arrepiar os pentelhos! Na realidade, a música nem é a theme song, mas é tão medonha, e na voz de crianças parece que fica mais assustadora, que não posso evitar. "One, two, Freddy's coming for you!"


Agora sim: o oitavo lugar vai para o meu grande amor! Hahaha! "Freddy Krueger"! Michael Myers que me desculpe, o sex-appeal é todo dele! *-* 



O número 7 vai para a trilha sonora de "O bebê de Rosemary" (Romsemary's Baby). Quem curte filmes de terror e suspense e nunca assistiu, não merece o meu respeito. O longa é sempre de uma referência estrondosa.


6: Temos um problema aqui. A música de "O sexto sentido" (The Sixth Sense) que é a minha favorita, não é o tema do filme. Infelizmente, eu não tô encontrando por ouvido e não tenho a trilha sonora disponível no computador para resolver este impasse. De qualquer forma, vou disponibilizar o theme que não deixa de ser perfeito em nenhuma vírgula. Infelizmente, Nighty não conseguiu fazer mais nada que prestasse como esse filme, mas eu tenho fé que ele chega lá.



5: "O iluminado" (The Shining). Sem mais, beijos. Stephen King, I love you.


4: "Jogos Mortais" (Saw). Eu sei, eu sei, eu sei! Eu sei que as sequências acabaram com o filme, mas o primeiro ainda merece aplausos! Eu lembro de como fiquei arrepiada da primeira vez que ouvi "aquela música que toca no final"... enquanto o "morto" levanta cheio de maestria e o desfecho de um puta de uma trama bem elaborada se revela! É o tipo de música que, aplicada aos dias atuais, onde recebemos tantas informações o tempo inteiro, conseguiu o seu espaço. Só não coloco no primeiro lugar pela nostalgia do que está por vir. E porque tem coisas mais antigas que ainda são melhores, e tiveram bem menos ferramentas de execução.



3: "Psicose" (Psycho) merecia o segundo lugar, mas temos outra música que é mais conhecida (e apropriada), então, deixa Hitchcock em terceiro. (Vale a pena ver o vídeo da orquestra! *-*)



O segundo lugar vai para o tema de "Halloween"! Eu lembro de taaanta coisa quando escuto essa música! Já foi o toque do meu celular, inclusive. Lembro do joguinho do Atari também. É nostálgica, é perfeita. É muito difícil, hoje em dia, a gente ouvir um theme que marque tanto quanto! É uma obra prima!


Comecei a fazer este post na cabeça, quando estava no ônibus, voltando para casa. Uma coisa estava decidida logo que pensei nele: o primeiro lugar é de "O Exorcista" (The Exorcist). Na minha opinião, um dos melhores filmes de terror da históóóriaaa! Não é só uma obra cinematográfica de repercussão, com um mistério por trás e energias ocultas reais. É um filme bem pensado, é um filme à frente do tempo em que foi executado. É um filme que ainda mata qualquer um de pavor! É uma criança! É um demônio! É perfeito. E que música é essaaa, mermãããooo? *_____*


Espero que tenham gostado! Lembrando que minha intenção não foi a de catalogar os filmes de terror, mas as músicas de alguns desses filmes! Desejo, pelo menos, que todo mundo tenha uma "Sexta-Feira 13" regada à boas músicas! Boo!



---
258500

Wednesday, September 11

I did, I've done!

Eu acho que todo mundo já se perguntou porque nasceu. O que veio fazer aqui, sua missão. Tem gente que pensa muito pouco nisso. Outros, pensam demais... Eu não julgaria as pessoas por estarem pensando pouco ou muito. Talvez, por executarem pouco ou nada, no fim das contas.

Também já li que a verdadeira caridade não deve estar nos jornais, mas no seu interior. Hoje em dia, quem doa sangue, quem doa uma mudinha de roupas, tá postando no Facebook. Outro dia mesmo, eu postei um montão de brinquedos dos anos 80 e 90 que resolvi doar. 

Na realidade, eu queria mostrar como estava tudo novinho, apesar do tempo. E tinha bastante coisa nostálgica ali. Depois me arrependi, acho que apaguei. Achei idiota. Não se faz esse tipo de coisa esperando que alguém aplauda. A caridade está para o ser humano como o ar para os pulmões. Infelizmente, somos egoístas e enxergamos com muita dificuldade tudo isso.

No Espiritismo, uma das frases mais escritas do Evangelho é "Fora da caridade não há salvação". Amar, doar-se. Certa vez, inclusive, li que todo mundo que recebe algum tipo de, não sei, "glorificação" por alguma espécie de exibicionismo, já ganhou na terra o equivalente à sua honestidade para tal, de maneira que, no "céu", não terá reconhecimento algum. Porque não há pureza (nem verdade) no feito.

Eu acredito nisso. Observe o potencial de mesquinhez, de inferioridade, imaturidade, exibicionismo, futilidade, hipocrisia, orgulho (dentre outras porcarias) que alguém carrega quando abre a boca nas redes sociais e diz: eu doei, e você? - Não se faz esperando aplausos, nem likes. Fazemos para ajudar, para incentivar outros a agir. Fazemos sem outras intenções, fazemos pelo irmão desamparado.

Bom, esse post de hoje veio como um alerta aqueles que não ajudam, aqueles que deixaram de ajudar, aqueles que ajudam com segundas intenções... Eu fiquei muito sentida depois desta música da Beyoncé (ouvi durante uma aula de inglês). Assista sem compromisso, depois faça uma autoavaliação. 



Saturday, September 7

Internato


Dormi bastante. Ontem e hoje. Dormi pelo cansaço, pelo trânsito, pela correria. Dormi pelo pouco tempo  dedicado à escrita, às notícias. Dormi pela falta de companhia na hora de fotografar, de executar uma ideia qualquer... Dormi pelos games deixados de lado, pelo mercado acelerado, pela persuasão cansativa, pela serventia falsa...

Eu acordei bem tarde. Depois das 17h. Comi um resto de comida chinesa, abusei do companheiro Netflix e decidi rever Hancock. Tentei tirar uma foto da cena em que ele resolve se entregar à polícia e passa a frequentar um grupo de ajuda dentro da prisão, mas desisti. Achei que lembrariam.

Eu meio que senti uma espécie de... "faz sentido". Gosto muito do enredo principal: um herói deprimido. Que faz o que deve ser feito e, faz de qualquer jeito, só porque acha que deve fazer. E ninguém tá ali para aplaudir a má conduta por ajudar com desleixo.

Eu achei que merecia discussão. Análise... De alguma forma, estava sendo interpretada às avessas... E recebendo penitências semelhantes. Incomodou.

Friday, September 6

Coisas pela cabeça


Agorinha, tentei pegar aquele meu joguinho de literatura e estava prestes a embarcar numa história sem graça para dois pescadores que notaram um rapaz segurando uma faca e, na tentativa de persuadi-lo, assustados, acabaram matando o sujeito... e foram presos.

Passei um tempo maior segurando a carta "sentir medo"... e lembrei que planejava escrever algumas outras coisas no post do aniversário e optei por não fazê-lo. Aí, lembrei que, no dia em que fui assaltada, aquele maldito dia 11 do mês passado, escrevi um pequeno texto em inglês numa cadernetinha que trago na bolsa.

Lembro de ter pensado em digitar no celular... e de ter desistido. Domingo é perigoso. Acabei utilizando a munheca.

O trânsito estava livre, as ruas desertas e quase não consegui terminar o parágrafo porque o ônibus parava muito pouco. Inglês porque não queria que o rapaz do lado fosse capaz de ler... Estava tentando reduzir as possibilidades de uma leitura curiosa.

Eu não estava muito bem naquele dia... E não era a primeira vez que aquilo estava acontecendo. E também não foi a última. Então eu quero aproveitar para deixar muito claro a mim mesma, que eu não sou idiota. E que paciência tem limite. As circunstâncias existem, mas todo o resto também faz parte do jogo, INCLUSIVE o sentimento e a maturidade de uma atmosfera sem nocividade. 

E de volta ao post, chateada, a caminho do trabalho, antes de ser assaltada, escrevi: I was listening to Perks Of Being A Walflower Music in the bus when a fat woman came inside. She was smiling and looked happy. Actually, she couldn't pass through the catraca  because of the size of her belly. Slowly, she got succeeded. There was a tooth missing at her mouth, but, who cares? Look at me: I have all my teeths... but no smile on my face today.

[Nota: escrevi "catraca" porque não sabia como dizer em inglês. Seria "turnstile".]

Tradução: Eu estava ouvindo as músicas de "As vantagens de ser invisível" no ônibus quando uma mulher muito gorda entrou. Ela estava sorrindo e parecia feliz. Na realidade, ela não conseguia passar pela catraca por causa do tamanho de sua barriga. Lentamente, ela obteve sucesso. Senti falta de um dente em sua boca, mas, quem se importa? Olhe para mim: tenho todos os dentes... e nenhum sorriso no rosto hoje.


Tuesday, September 3

September 4th!


Eu não cumpri a meta de escrever 30 posts até o dia do meu aniversário... Mas eu não me arrependo. Sei lá, não tinha nada interessante para dizer... Achei melhor não dizer nada. Dei uma ajustada nos posts anteriores, apaguei alguns... e vou terminar com este, eu acho.

Hoje, gostaria de me desejar um ótimo novo ano! Dizem que o aniversário deve ser comemorado com alegria porque é um novo sol nascendo especialmente em nosso horizonte. É a chance de recomeçar, de se aperfeiçoar, explorando o que temos de bom e fazendo grandes esforços para reverter o que trazemos de inferior.

Então, eu me desejo livros, palavras, criatividade, paciência, conhecimento, seriados, filmes, pipoca com leite condensado, pés na areia da praia, leite quente no café da manhã, uma axila para dar cheiro, músicas, meus amigos, saúde, família, coragem, sabedoria, fotografias, segurança (porque... né?), oportunidades, viagens... Porra!, tem tanta coisa que eu queria me desejar!

Bolo de chocolate, coxinhas, salgadinho, bem-casado!...