Wednesday, April 27

Não sei

Às vezes a gente perde um tempão da vida se perguntando o que fazer a seguir... Tem gente que já sabe, que dá um jeito, que arrisca qualquer coisa... vai na esquina comprar um sorvete, faz um telefonema para alguém que não conversa há muitos meses.

Outros, não sabem. Não adianta, não sabem o que fazer. Tudo parece inóspito, do tipo cruel, que não vai alterar nada, e que realmente não altera. Força do pensamento? Inércia da vida? Karma? ... E sentar é tão ruim?

Quando... o corpo trabalha menos, a mente se cansa mais porque não está ocupada e vaga por caminhos e trilhas sinuosas, turvas, de pouca clareza, geralmente medonhas. E tudo que você consegue fazer é se questionar.

As manhãs desaparecem, encurtam. A noite não é muito diferente e você segue no meio termo. Nem bom, nem ruim. Pelo menos, se estiver ruim, você quer sair de lá... E se estiver no bom, quer permanecer. Mas, e tudo isso?

Não tenho a intenção de ser clara.

Thursday, April 21

100 things I [know] about myself (4 - final)


Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.

E agora? Quero dizer, estou chegando no final dessa doideira que resolvi enfrentar (falando 100 coisas a meu respeito - divididas em 25 para cada post) e estou me perguntando a lógica... Não cheguei a qualquer resposta e estou concluindo porque sou metódica demais para deixar passar.

Estava entrando no quarto, pensando no que diria, quando senti aquela vontade estranha... Desejo febril de mascar chiclete de melancia e bater a borrachinha presa do lápis amarelo nas linhas límpidas de meu caderno (76). Agora me contradiga: eu sou pirada (77).

Trouxe três ovelhas de pelúcia da França e comprei numa loja irlandesa (78). Não sou preguiçosa, mas assumo que meu pessismismo é terrivelmente comodista (79). Só consigo dormir se o meu quarto estiver organizado antes (80), portanto, tudo sempre está no seu devido lugar.

Quando alguma coisa boa (ou ruim) acontece, fico buscando explicação nos meus próprios atos (81); não piro, mas acho que chego perto. Uma vez, minha tia fez munguzá e, apesar de gostoso, visualmente, parecia papel reciclando, mas eu nunca disse isso a ela (82).

Tenho ocupado o meu tempo e me sinto melhor, mas ainda estou preocupada, como há meses (83), como sempre. Gostaria de saber quem fui na outra vida (84). Gosto de justificativas porque apaziguam minha infinidade de questões sobre tudo (85).

Sou Jornalista, mas não sei de tudo e detesto quando questiono alguma coisa e jogam na minha cara que eu "deveria saber" (86). Foda-se! Muitas das pessoas que abrem a boca para dizer essas porcarias, não sabem nem que "você" não tem cedilha!

Revoltas à parte, certa vez, minha mãe me disse que talvez eu não pudesse ter filhos, de tanto que amava os bebês (87). Ainda criança, fiquei meio encucada com aquilo (tanto é que me lembro disso até hoje). Mas o melhor foi ter desenvolvido o interesse primordial pela adoção. Como as coisas são, não é verdade? #INTERESSANTE

Eu gosto muito de me informar sobre o passado da nossa humanidade (88), e tenho um interesse escroto pelos conflitos. Mas eu confesso que, apesar de assistir a documentários sempre que posso, e ler algumas coisas sempre que dá, não sei o tanto que gostaria (89).

Minha Canon T1i se chama "Allison" por causa do seriado "Medium" (90). Tenho o costume de apelidar objetos que desejei demais: como foi o caso das minhas câmeras filmadoras Kate e April... e do meu atual computador Jack. Ah, falando nisso, o toque do meu celular é a abertura de "Fringe" e "The Big Bang Theory" (91).

Gosto muito de jogar "Tomb Raider - Lara Croft" até 3h ou 4h da manhã (92). Arthur, meu sobrinho que nasceu recentemente, vai ter que disputar comigo aqueles vidrinhos de comidinhas para bebês (93). Meu lanche preferido na McDonald's já foi o Cheddar; depois, o Quarteirão e atualmente, prefiro o BigMac (94).

Tenho ódio quando vejo que alguém está se aproveitando de alguma idéia minha (95) e ficava puta quando pediam o meu trabalho da universidade para ter "inspiração" e copiavam trechos do que eu tinha escrito. Quando era criança, já roubaram o meu trabalho de desenho que era continuado, apagaram o meu nome e ficaram com minha obra. ¬¬' #TENHOMEUSMOTIVOS

Atravessei um oceano para conhecer uma pessoa, sem qualquer certeza palpável até agora, e ele não merecia 1 centavo de mim (96); só faltei dar o meu sangue na construção de uma idéia de alguém que, depois, planejou me ridicularizar em público (97); confiei demais numa garotinha que parecia voar nas mesmas linhas de raciocínio e hoje me odeia numa lógica surreal (98); Tenho bom humor, mas me tornei séria e confio menos nas pessoas graças a episódios como estes (99).

Então, por estas coisas e outras não ditas, ou ditas nas entrelinhas, eu sou assim. Sou a mistura explícita de tais questões, tais justificativas, tais situações (lógicas ou não)... Benéficas ou malditas (100)... Esta sou eu.



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Bem revoltado, eu diria.

Saudadesss.

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Wednesday, April 20

100 things I [know] about myself (3)


Toda vez que escrevo 25 coisas ao meu respeito, as pessoas pedem mais e mais! Agradeço o incentivo! E vamos adiante!

Descobri recentemente que não gosto de meus joelhos (51) e queria ter mais peitos (52). Meu cabelo não é ondulado, mas cacheado (53) e tenho pintado minhas unhas com mais frequência (54). Cansei de me vestir como adolescente (55), mas a verdade é que não tinha percebido até pouco tempo atrás [agradecimento especial ao canal "Discovery Home & Health"] (56).

Odeio cheiros de peido (!) (57) e tenho dificuldades para aceitar pessoas fedorentas ou que não costumam escovar os dentes (58). São 3h da manhã da terça-feira, tá chovendo e não estou com sono porque dormi até 12h30 (59). Não entendo como dizer certas cosisas me trouxe novos seguidores (obrigada!) (60) e, ainda antes de ontem, senti orgulho de mim porque agi conforme deveria há muito tempo atrás (61).

Quando era adolescente, tinha fascinação por serial killers (e a psicologia forense) (62) e só descobri que a Rede Globo sai do ar no domingo de madrugada, recentemente (63). Não quero mais cortinas de pano no meu quarto (64) e tenho amnésia (65).

Quando era criança, quase morri engasgada várias vezes e nunca descobriu-se o motivo (66). Sinto coisas horríveis quando vejo, leio ou ouço qualquer situação relacionada a maus tratos a animais (67). Tenho muito nojo de cabelo no ralo (68) e se me casar, o meu marido é que vai apanhar (e se estiver solteira, vou pagar ao porteiro do prédio para limpar - está tudo esquematizado).

Gosto de beijo no cangote (69), ha-ha, e os feriadões que mais gosto são Natal e São João (70)... Já disse que amo sushi (71)? E que tenho bruxismo quando estou ansiosa (72)? Na minha primeira noite em casa, depois que nasci, dormi na minha banheira porque ainda não tinha berço (73). Já quis ser pediatra, desenhista, atriz, diretora de cinema e roteirista (74) antes de estudar Jornalismo. Há alguns meses, descobri que não gosto de homossexuais e bissexuais que acham que o mundo é gay e que os heterossexuais são apenas conspiradores (isso não é normal!) (75).



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Minha irmã me ensinou que não vale a pena se queimar com professor de universidade. Sempre levei isso a sério, depois que passei por uma coisa chatinha quando cursava Jornalismo... Eis que, enfim, me espreguicei na sala no curso Lic. em Artes Plásticas... e disse "vou para casa!" não alto, mas no tom que a profa. ouviu... e aconteceu novamente. #2012 #IMDEAD

GLEE finalmente voltou a passar! *_*

Que episódio FODA foi esse último de FRINGE? Sacada muito boa!

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Sunday, April 17

100 things I [know] about myself (2)


Eu acho que estava fazendo o texto de maneira errada. Não queria contar uma história e ser mais aleatória. Vou tentar a partir de agora.

Gosto do ovo-maltine da Bob's (26) e li "Harry Potter e a Câmara Secreta" antes de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" porque, naquela época, ainda não sabia que era uma série (27). Recentemente, ouvi o som de casais fornicando em algum apartamento próximo, no meu edifício, e aquilo me assustou (28). Não tenho o costume de fazer isso, mas, escrevi o meu nome no bafo do espelho, depois do banho quente, e fiquei me perguntando quem era (29).

Amo a Lara Fabian e várias de suas performances, como é o caso de "Calling You" ao vivo no show "En Toute Intimité" (30). Chuva e dias frios são incrivelmente adoráveis e tenho uma ligação espiritual (!) com esse tipo de clima (31).

Minha cor preferida é azul (32), meu quarto é azul (33), minha vida tem mais azul do que qualquer outra cor (34), mas eu não carrego nenhum tipo de "piração" com isso. Sou viciada no canal "Discovery Home & Health" (35) e tenho fascinação pelos programas sobre design de interiores (36).

Já foi proposital, mas, hoje, não sei porque ainda não me dou a chance de novo(s) romance(s) e só consigo dizer que "não quero" (37). Casando ou não, adotarei filhos (38). A última "declaração de amor" que recebi me deixou enojada, assustada e foi terrivelmente inconveniente (39) e tudo isso me leva a concluir que não tenho sorte meeesmo nesse negócio de "amor" (40).

Meu seriado preferido é "Dawson's Creek" (41) e nada toma o lugar dele. Atualmente, acompanho (em ordem alfabética) "Dexter", "Fringe" S2, "Glee" e "The Big Bang Theory" (42). No mural do meu quarto, tenho um elefantinho de pelúcia (azul), uma foto da Frida Kahlo, um mapa mundi, alguns papéis e um imã alemão que diz: "ACHTUNG, Sie verlassen jetzt - West-Berlin" (43).

Não vejo a hora de fazer minha prateleira para colocar os meus livros (44). O único ovo de páscoa que realmente gosto é do Sonho de Valsa (jamais de trufa) (45). Tenho uma caneca da Turma da Mônica (da própria) e realmente uso muito (46). Gostaria de morar na Inglaterra (47), mas eu não queria uma vida cheia de luxo (48)... Sempre desejei uma vida confortável (49) onde pudesse realizar os meus sonhos em paz (50).

(...)

Mais em breve!



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Thursday, April 14

100 things I [know] about myself


Outro dia, estava fuçando minhas coisas e lembrei de um caderninho que as meninas da quinta série costumavam fazer, com perguntas quaisquer que as amiguinhas deveriam responder. Comprei um caderno grande, naquela época, de 100 folhas, e fiz 100 perguntas. Gostava daquilo... Mas a verdade é que pouquíssimas colegas responderam (reclamavam que tinha perguntas demais).

De volta à realidade, fiquei me perguntando se... eu tinha condições de responder 100 coisas a meu respeito do jeito que respondia naquele período. "Me casaria aos 25 anos e teria filho aos 27"... Ha-ha. Bom, o fato é que resolvi arriscar um texto contendo "100 coisas que eu sei a meu respeito".

Meu apelido é Fá-rofa (1), tenho 26 anos (2). Nasci em setembro (3) e sou do signo de virgem (4), portanto, perfeccionista (5) e metódica (6). Descobri o gosto pela escrita (7) aos 12 anos de idade... e, posteriormente, aos 13 ou 14 anos, o amor incondicional pela leitura (8). Pensava que iria morrer aos 17 anos (9), mas acho que só defini oficialmente o que minha personalidade faria da minha vida. Nesse período, adorava inglês (10) e queria trabalhar como roteirista (11) enquanto me aperfeiçoava na literatura infanto-juvenil escrevendo livros (12).

Meu primeiro namorado foi Dayvison (13) e nosso "romance" durou 5 anos (do Jardim I atééé a segunda série), ha-ha. Tive outros namoradinhos depois, mas eu costumava terminar quando eles queriam me beijar (14). Na minha adolescencia, gostei do menino mais bonito do colégio (e vice-versa), mas eu não fiquei com ele porque tinha medo que descobrisse que eu "não" sabia beijar e fugi muito disso (15). Meu primeiro beijo "de verdade" aconteceu bem tarde e foi com um rapaz 9 anos mais velho (16). Sexo também, só depois do primeiro namorado "de verdade" (17).

Detalhes a parte, achava que o homem da minha vida era um amigo virtual francês (18), ha-ha², e hoje, acho estranho quando lembro que não já preciso me preocupar com este "futuro incerto" (19). A primeira vez que deixei o Brasil foi por este motivo, na realidade (20), e, foi muito bom conhecer alguns países da Europa.

No passado, em 2002, quando conheci Xavier (o fraçoise), era terceiro ano (21) e praticava um curso Wiccan muito louco (22). Andava com sombras nos olhos (23) e usava um pentagrama pendurado no pescoço (24)... Era bem tosco. Mas também foi nesse lugar que eu conheci três dos melhores amigos que tenho ainda hoje (25).

(...)

Mais em breve!



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Arthur nasceu, minha gente! [Eu sei que já disse isso em todos os lugares possíveis e imagináveis, mas eu quero dizer mais! Até sentir o tremor da minha ansiedade passar! Parece que estou vivendo um sonho que vai me arrastar aquela meia-vida anterior, sem esse cotoquinho de gente que já virou um pedação vital da titia!]

45000 (Deuagotaserena!)

Friday, April 8

Arthur

O primeiro homem da minha vida que amo incondicionalmente.

Saturday, April 2

Não-mim


Não gosto não. Mas tenho essa mania desgraçada de esmagar qualquer talento. Me jogo no balde de bosta e fico esperando que alguma coisa tenha pena suficiente para me dar um banho e dizer que "amanhã será diferente!".

Costumo falar que a melhor fase da minha vida foi a minha universidade. E não digo isso como alguém que tirou boas notas e recebeu alguns elogios. Sim, isso também era bom, mas eu tinha um desejo incansável de provar a mim mesma que era capaz - fosse o que fosse.

Perdi esse negócio (vou chamar a tal sensação de "negócio") de alguma forma, entre o fim da minha universidade e a data de hoje. Mas eu já tomei consciência disso. E quero de volta.

E não estou aqui como se alguém me tivesse tirado de lá do esgoto, ou que, encontrei um inimigozinho que eu quero desafiar. Nesse intermédio, aprendi que não preciso, de longe, provar absolutamente nada a qualquer pessoa, exceto a mim - e tenho mais é que me desafiar mesmo!

Achava engraçado quando algumas pessoas queriam mostrar que estavam mais felizes... O valor que ainda me davam para se preocuparem com a visão que tinha ou teria delas... Também passei um tempão engolindo sapos. Elefantes. Desejando escrever e-mails malcriados ou, quem sabe, mandar sms's anônimas, dizendo um monte de besteiras.

Burrice! Por que não me desafiar mais uma vez? Não foi muito fácil: "como é que vou pedir perdão a tantas pessoas que odeio, se não me sinto culpada?". Não existe fórmula secreta. Aprumei o teclado na mesa, escolhi três alvos e comecei a escrever.

Estou aqui para contar essa história, porque valeu a pena. Não que tenham me dito alguma coisa de volta, ou que uma cena romântica tenha se propagado, ou que alguém tenha se jogado nos meus pés, me idolatrando... Mais uma vez: eu não estava escrevendo para eles, nem aliviando-os; estava salvando o meu corpo das marcas que surgem a partir de situações incoerentes. Do caos.

Platão já dizia que, as almas vivem numa realidade perfeita, essencial. Que tende a se perder quando se choca com nosso corpo físico. Ótimo! Pois eu tô me desafiando! Quero escancarar as portas da minha alma! E se não alcançar a perfeição, posso garantir que estou desafiando o mundo, porque é nela que eu tô afim de chegar!

E não vejam isso como alguém que "tá viajando" demais. Vejam este post como palavras de uma blogueira que precisa duvidar de si mesma só para ter um resultado diferente. Porque, no fim, valerão as experiências, não o troféu - objeto simbólico que não é memória, nem corpo físico... nem alma, ou essência... Não-mim.



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Foda-se!

44685 ;)