Ela não tinha certeza do que seria... Mas sabia exatamente o que gostaria de ser. Era engraçado, porque, não desejava a vida de outras pessoas. Não queria ser uma cantora famosa ou se tornar um gênio contemporâneo...
Algumas pessoas seriam capazes de afirmar, inclusive, que nada era suficiente. Ela sempre enxergava lacuna na vida dos outros, nada lhe cabia. Mas a resposta era mais humilde, na realidade: queria ter algo seu. Único. Sem fendas.
E não era mais uma questão de originalidade! Quando era mais nova, tinha mania de fazer certas coisas jamais testadas, era meio excêntrica. Até perceber que algumas pessoas olhavam atravessado, como se fosse doida por agir empolgada.
Passou a repensar algumas atitudes e descobriu que realmente não diziam muito da sua personalidade. "Originalidade forçada não é originalidade". Tenha uma boa ideia, execute, seja excêntrico por ela, não por agir sem contexto.
Então, e de volta a seu futuro, ela sabia o que não queria. Ela não queria, por exemplo, se tornar uma velha ranzinza antes do tempo. Tinha colegas que reclamavam de tudo, que ela jogava no grupo dos invejosos "mal amados". Não tinha outra explicação.
Às vezes, encontrava algumas pessoas mais distantes que viviam do culto à beleza. Certa vez, sua mãe comentou sobre o tempo, o espaço e preconceitos. A discussão fora incrivelmente positiva e a partir de então, começou a amar, especialmente, seus defeitos.
Gostava de cartas, dos correios, das encomendas! Ela não podia negar. Achava diferente. A "surpresa humilde". Gostava mesmo! Ela esperava ter selos, cartas e correio pelo resto da vida! Palavras! Quem se preocupa com uma coisa dessas?
Ela adorava conversar, então, esperava manter alguns amigos. Aprendeu, também, que alguns partiriam. "E o melhor é deixar que partam. Quando a gente insiste em amizades com pessoas que não evoluem, é estressante e raramente vale a pena, no fim das contas."
Inclusive, chegou a conclusão de que, no futuro, desejava o próprio bem. Uma vida tranquila, com encontros saudáveis (de vez em quando) para rir dos problemas. Afinal de contas, "fazer o quê?". E quem perde mais? Quem critica a atitude dos outros ou quem aproveita o que a vida manda?
(RECOMENDO VISUALIZAÇÃO DO VÍDEO DISPONIBILIZADO ABAIXO!)
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"E assim elas tentam te jogar pra baixo pra equivaler você à mediocridade delas, pra que elas não tenham que lidar com essa mesma mediocridade que elas têm. Pra que elas não tenham que reconhecer isso nelas. E toda vez que você ousar reconhecer que você faz qualquer coisa melhor que elas (que você se esforça mais, que você estuda mais, que você é mais criativo, que você é mais inteligente, qualquer coisa), mesmo que você tenha que falar da forma mais implícita possível, as pessoas vão te atacar por isso. Elas vão te odiar por isso porque elas precisam que você seja bom, mas elas querem que você se sinta tão medíocre quanto elas."
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