Então, por algum instinto, deixei a calabresa dessa vez. E estava uma delícia, no ponto, no tamanho ideal. Mastigava procurando por ela na boca. "Hummmmm!" Então veio a lógica da coisa, mais uma vez, ha-ha, fazer sentido a quem merece: provando algo que não queria, mocinha?
Saiu do controle. Por incrível que pareça, não estou agindo como alguém que deve seguir as regras que impôs a si mesma, simplesmente aconteceu. Quando terminei de comer, com o prato no colo sujo de mostarda, percebi que agi pelo desejo e... não questionei porcaria alguma.
Estamos há 10 dias no ano novo... E, apesar de qualquer coisa, não estou esperando coisa alguma. Deu para entender? Talvez o grande segredo no "carpe diem" seja este. E nunca gostei dele, nem das pessoas que resolvem usá-lo. É tão hippie-sujo, de quem não se importa com nada.
Eu me importo! Eu quero um futuro bom! Posso escrever sobre coisas não muito agradáveis (às vezes? Geralmente?), mas, e por que eu tenho que preencher as linhas com uma falsa imagem, se as redes sociais já são uma verdadeira overdose? A melancolia não é depressão.
Celeste é uma pessoa que admiro. É um personagem, todo mundo sabe, mas eu gosto muito. Ela não é depressiva, é melancólica. E a melancolia dela, a meu ver, é cômica. Celeste é a cópia idêntica da Renée Zellweger como Bridget Jones cantando "All By Myself".
Então, e de volta a metáfora calabresa, o que tenho para dizer é que, o que a gente tem bom só tem valor porque a gente conhece o lado ruim. Algumas decepções validam amizades, novos amores! O trabalho valida a diversão, a solidão à companhia. A melancolia à agitação, às festas, o "sacudir!".
Que parte de Celeste você não conhece? Quero dizer, já pensou nisso? Ela tem... semanas inteiras, uma vida, finais de semana... E, obviamente, revela 10% (menos? Talvez um pouco mais?) do seu tempo, quando o faz. Celeste conta história de marcas. Mas só fala delas quando lembra.
Neste ponto, somos iguais. Esse post é culpa da calabresa.
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