Tuesday, July 24

Quem sou?

Bora fazer essa brincadeirinha de novo? Mais simples, é claro, mas ainda assim, sobre mim. Eu acho legal dizer algumas coisas porque o texto acaba agindo como um resultado matemático de quem fui por um período específico. E vai ser bem engraçado este processo... Quero dizer, o texto abaixo (pelo menos pra mim!).


Minha cor preferida... já não é azul. Atualmente prefiro o rosa. Por causa disso, troquei as cores do meu quarto e  minhas cortinas. No fim das contas, meu quarto é marrom e só tem um elemento cor-de-rosa: um porquinho com dinheiro dentro. Sempre desejei prateleiras no quarto. Mas não coloquei por um longo período porque detestava ter que limpá-las. Hoje, as três que tenho não são suficientes.

Me formei em Jornalismo. Tenho 27 anos, quaaase 28. Sou virginiana. Já me importei muito em trabalhar na área, mas a minha profissão no meu país, especialmente no meu estado, é completamente prostituída. Depois de muito murro em ponta de faca, resolvi optar por trabalhar na minha segunda opção: livrarias. E estou apaixonada. Passo 6h sentindo o cheirinho de livros novos e volto para casa de alma lavada. É claro que nem tudo é poética, mas há de encontrá-la na vida quando estamos dispostos a encarar o que vier.

Hoje, gostaria de abraçar o mundo. De fazer muitas coisas boas, de ser do bem. Eu gostaria de me dividir em um milhão de pessoas e fazer um milhão de coisas boas. Gostaria de tomar a decisão certa. Eu absurdamente gostaria de acertar. De agir por impulso e ter um resultado positivo! Gostaria de acreditar um pouco mais nas pessoas.

A vida caleja a mente... E eu estou um pouco insatisfeita com esta descoberta. Às vezes eu gostaria de continuar quebrando a cara... E ter a chance de cometer os mesmos erros um trilhão de vezes sem poder sofrer julgamento. Mas eu sou de setembro, virginiana (já comentei, né?) e perfeccionista. Perfeccionista mesmo. Sem excesso, mas na medida - que deixa transparecer. Então... eu não sei até que ponto estar calejada é positivo... e até onde atrapalha tanto...

Estou como alguém que espera um sinal do além. Como alguém que espera ter a chance de reparar mistakes. Estou como alguém que parou no meio do soluço... E que não sabe se deve engolir ou deixar ele sair. Mentira. Estou como alguém que até sabe o que deve ser feito. E que sabe que acertou e errou em seguida. E que, perfeccionisticamente falando, não vê a hora de consertar a besteira para voltar a ver as águas do rio correndo para o lugar certo.


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