Sunday, December 15

Um recado indireto

Existiu um presente feito às mãos com fotografias de Um Ano. Esse presente foi dado por mim a uma pessoa. Essa pessoa deixou o tal presente com outra pessoa, por suas razões específicas. Eu soube disso. Eu  não gostei disso. Pedi o presente de volta. Antes comigo do que nas mãos de alguém que não tinha coisa alguma a ver com a história. E o tal presente me foi devolvido. Hoje, paro e penso e acho que não tem dono, apesar de ter sido feito para uma única pessoa que, por mais de uma vez, em momentos diferentes, não soube tê-lo. 

Enfim: Eu vou... dar fim nele. No tal presente feito às mãos. Por inúmeros motivos óbvios. E me perguntei, por dois segundos, em respeito a tudo que já foi, em respeito a meu passado, se quem rejeitou o presente desde o início deveria estar informado. Pensando nisto, e se algum dia, no futuro, ele questionar sobre o presente devolvido. Pronto: existe um recado em dezembro de 2013 destinado a você. E sua resposta também está lá. Ao presenteado indireto, o recado indireto.

Sunday, December 8

Celeste em: esqueça!


Celeste já não usava os cabelos presos. E apesar de passar boa parte dos últimos 2 anos com as madeixas de lado, achou que estava na hora de usar vários modelos, quando estivesse afim. Então, não existia nenhum padrão para o seu cabelo. Esqueça.

Seu pijama manchado de shoyo era de um conforto só. Mas agora ele tinha pijamas, camisolas novas e outras coisinhas provocante dividindo o espaço do guarda-roupas. Outro padrão estava morto. Esqueça.

As calcinhas, por sinal, agora tinham várias cores, tamanhos e fi-na-li-da-des. Então você, definitivamente, deve esquecer da Celeste que adorava uma langerie furada e esgalçada. Sim, esqueça!

Ela ainda gostava do frio. Mas era no verão que apreciava uma ótima praia, em ótima companhia. Então, apesar de estar inspirada na chuva, aprendeu a inspirar atividades, trabalhos e conversas nas outras estações. Esqueça a monotonia!

A cozinha não estava só. Já tinha alguém a quem deveria cozinhar o seu molho branco... Ou fazer aquele cuscuz recheado. Tinha alguém para acordar fazendo piadas com um cappuccino quentinho. Tinha alguém para telefonar e perguntar sobre o dia, quando não se viam. E dias para fazer de tudo, exceto falar das coisas de sempre.

Ela não achou que precivasa se transformar noutra pessoa. Nem se despedir. Ela não precisava abandonar a si mesma. Porque ela mantinha a verdadeira essência, sabia muito bem. Mas ela agora era tudo que sempre foi, vivaz e melhorado. Porque evoluir era algo do qual fazia questão de lembrar. E praticar diariamente.

Wednesday, November 20

Saaaiiiiiiiiiii!


Estou nesta loucuuuraaa de querer escreveeer, meu Deeeus! Puft, puft, puft! Cacete, cacete, cacete!

(Acredite se quiser: foi um post pensado.)



Cheguei a conclusão de que, quanto mais a gente fica velho, menos a gente sente necessidade de exposição. Eu gostaria de comentar, sei lá, sabe aqueles posts que geram uns pensamentos recorrentes interessantes na cabeça de quem passa aqui de vez em quando?, pronto. Eu sinto falta deles.

Às vezes tenho vontade de escrever sobre Celeste. Mas acho que a fase dela acabou. Eu acho que era, em parte, como imaginava minha vida, levando uma vida que não me fazia muito bem. (Acabou frutificando nos posts sobre uma garota solitária, de poucos amigos, vivendo numa cidade frienta, com praias de céu nublado).

Por algum motivo, ela se... como posso dizer? Se... esgotou em si mesma. Talvez seja a explicação mais objetiva. E não consigo dizer que sinto falta do personagem... Talvez de ter alguém criado para dividir com vocês em palavras. De maneira que, se pudesse conversar a respeito da personagem com um psicólogo, não sei, eu diria que ela não tinha vida longa, mas, enquanto sendo-a, parecia eterno. E chato.

Quem sabe um novo personagem deva ser criado... Sugestões?


Engraçado como são as coisas. Depois de publicar este post, achei uma das minhas performances de Lara Fabian preferidas com legenda, coisa que nunca tinha visto antes. Vou aproveitar e disponibilizar porque caiu como uma luva para a "despedida" de Celeste. Ouvia muitooo I'm Calling You.




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Tuesday, November 19

"Não vejo a hora"


Sabe quando você fica procurando uma foto no Google, dessas que tem mensagens bonitas dentro de um determinado contexto, algo que você está querendo publicar, seja no Facebook ou para enviar no WhatsApp de alguém? Pois então. Hoje estava procurando por alguma imagem que fosse capaz de traduzir esta agonia. Porque "eu não vejo a hora".

Thursday, October 31

Tum dum tsssss!


Será que esqueci como é que se escreve um post? Como se dá espaço para uma ideia... e transforma tudo num texto de blog? Engraçado que já devo ter me perguntando a respeito e pouco notei ou levei a sério.

Já tive tempos de raiva, tempos de paixão, tempos de muitacoisanacabeça, tempos de coisanenhuma, tempos de ser, de não estar, de me importar demais e parecer que não lembrar. Tempos de me sentir desgastada, enlouquecida... Já devo ter me sentido empolgada, muito empolgada, heróica, dona da melhor ideia do mundo... lixo! Liiixo, porcaria.

Já desejei estar longe e estar aqui. Já desejei neve, praia, ventania... Sempre esperei pela chuva... pelo amor amigo. E pelos amigos amados! Já enterrei e desenterrei discussões, fui atrás de uma bandeira da paz - e consegui. Sempre. O que valeu a pena está aqui. De um jeito atravessado, pouco explorado... Aqui.

Eu... sinto muito. De verdade. Sinto muito esse desgaste, eSPELHO iNVERSO. Não sei como jogar todo o resto adiante. Nada é pouco! Não. Só não parece... tão justificável quanto antes.

Thursday, October 24

Parei com isso


Com bastante coisas, na realidade. Parei de bater de frente, de esmurrar pontas de facas. E, ultimamente, tenho tentado parar de questionar usando tantos porquês. A cada novo desempenho, um level de paciência acima, (dentre outros do contexto "suportar" muitas coisas) .

Não é fácil. A experiência pode ser bem dolorida, inclusive. Mas na quase flor dos meus 30 anos, ainda nutridos por uma inocência que ninguém enxerga, ou quase ninguém, observo a delícia do resultado. E gosto de me lambusar, não necessariamente com a positividade da "estrelinha", mas, com a reação inesperada em qualquer futuro próximo.

A vida tende a caleijar as pessoas. Não negue o seu fardo! O segredo está em deixá-lo vir! E, absolutamente, ser capaz de aprender, de extrair o que tem de bom ali.



1 a e 1 m em 4 d.



Tenho ouvido estas bastante. Especialmente a primeira, que me lembra a minha adolescência cheia de filmes, seriados, curso de inglês, escola, histórias escritas e amigos virtuais.



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Friday, September 13

Treze what?


Andei fuçando o Google e descobri que o dia 13 na sexta-feira é dito como azarado por diversas culturas e religiões... graças a N motivos. O mais comum é ligado à conclusão de várias coisas citadas pelo 12: 12 meses do ano, 12 signos do zodíaco, 12 apóstolos... 12 constelações... De maneira que um novo ciclo não se formaria, sendo o 13 uma anomalia, fora do padrão. A sexta-feira, por sinal, tem a ver com a crucificação de Cristo, dentre outras coisas.

Quando era criança, a Sexta-Feira 13 se resumia a um dia para sentar nas escadas com os amigos do prédio. Assustados, dividíamos diversas experiências relacionadas à fantasmas, aparições e lendas urbanas. Divertidíssimo! Subia as escadas tremendo de medo! 

Naquele tempo, tínhamos um casal de irmãos como vizinhos que moravam no primeiro andar. Tenho a impressão de que se chamavam Ana Clara e Henrique. Não eram do tipo que brincavam na rua e raramente estavam no apartamento, mas quando apareciam, costumavam chamar alguns colegas para sessões de filmes de terror... #InfânciaQuerida!

Esse clima nostálgico acabou me levando a justificar este post de hoje. Resolvi selecionar 13 trilhas sonoras que considero clássicas (eu disse clássicas) do cinema assustador que eu, verdadeira, tenho grande paixão e admiração.

Vamos começar pela trilha do próprio "Sexta-Feira 13" (Friday The 13th) em décimo terceiro lugar. Por que? Porque ele merece, só isso. Essa historinha de "kill, kill, kill" na música dá um negócio esquisito nas entranhas e merece respeito! Hunf!



O décimo segundo vai para "It - Uma obra prima do medo" (It). Assustar ou fazer filmes de terror que envolva crianças ou infância como contexto central dá um medo arretado! E essa musiquinha de carrossel? Parque de diversões?... #NaMoral! #MEDO!


"Tubarão" (Jaws) em décimo primeiro. Os fãs que me desculpem. Entendo a nostalgia, entendo aquele começo que faz alusão a aproximação do tio tuba (o que é perfeito), mas ela não é toda boa. Do meio pro final lembra a trilha de uma aventura, não sei, não sei. Me incomoda. Valeu a lembrança, né? Fala sério! :P



O décimo lugar vai ficar com "Pânico" (Scream). Quando era adolescente, tinha alguns filmes que assistia com frequência. Um deles era Titanic. O outro era a trilogia de Pânico. Neve Campbell era uma das minhas atrizes preferidas (puft!). E foi lá que descobri Drew Barrymore tentando voltar à ativa. Hahaha! Olha, tô tentando não ser muito radical, mas, por mim, trocava essa música de lugar. Para o topo! Para o topo! #GostoMuito!


O número 9 da lista vai para uma das músicas do "Freddy Krueger" que é de arrepiar os pentelhos! Na realidade, a música nem é a theme song, mas é tão medonha, e na voz de crianças parece que fica mais assustadora, que não posso evitar. "One, two, Freddy's coming for you!"


Agora sim: o oitavo lugar vai para o meu grande amor! Hahaha! "Freddy Krueger"! Michael Myers que me desculpe, o sex-appeal é todo dele! *-* 



O número 7 vai para a trilha sonora de "O bebê de Rosemary" (Romsemary's Baby). Quem curte filmes de terror e suspense e nunca assistiu, não merece o meu respeito. O longa é sempre de uma referência estrondosa.


6: Temos um problema aqui. A música de "O sexto sentido" (The Sixth Sense) que é a minha favorita, não é o tema do filme. Infelizmente, eu não tô encontrando por ouvido e não tenho a trilha sonora disponível no computador para resolver este impasse. De qualquer forma, vou disponibilizar o theme que não deixa de ser perfeito em nenhuma vírgula. Infelizmente, Nighty não conseguiu fazer mais nada que prestasse como esse filme, mas eu tenho fé que ele chega lá.



5: "O iluminado" (The Shining). Sem mais, beijos. Stephen King, I love you.


4: "Jogos Mortais" (Saw). Eu sei, eu sei, eu sei! Eu sei que as sequências acabaram com o filme, mas o primeiro ainda merece aplausos! Eu lembro de como fiquei arrepiada da primeira vez que ouvi "aquela música que toca no final"... enquanto o "morto" levanta cheio de maestria e o desfecho de um puta de uma trama bem elaborada se revela! É o tipo de música que, aplicada aos dias atuais, onde recebemos tantas informações o tempo inteiro, conseguiu o seu espaço. Só não coloco no primeiro lugar pela nostalgia do que está por vir. E porque tem coisas mais antigas que ainda são melhores, e tiveram bem menos ferramentas de execução.



3: "Psicose" (Psycho) merecia o segundo lugar, mas temos outra música que é mais conhecida (e apropriada), então, deixa Hitchcock em terceiro. (Vale a pena ver o vídeo da orquestra! *-*)



O segundo lugar vai para o tema de "Halloween"! Eu lembro de taaanta coisa quando escuto essa música! Já foi o toque do meu celular, inclusive. Lembro do joguinho do Atari também. É nostálgica, é perfeita. É muito difícil, hoje em dia, a gente ouvir um theme que marque tanto quanto! É uma obra prima!


Comecei a fazer este post na cabeça, quando estava no ônibus, voltando para casa. Uma coisa estava decidida logo que pensei nele: o primeiro lugar é de "O Exorcista" (The Exorcist). Na minha opinião, um dos melhores filmes de terror da históóóriaaa! Não é só uma obra cinematográfica de repercussão, com um mistério por trás e energias ocultas reais. É um filme bem pensado, é um filme à frente do tempo em que foi executado. É um filme que ainda mata qualquer um de pavor! É uma criança! É um demônio! É perfeito. E que música é essaaa, mermãããooo? *_____*


Espero que tenham gostado! Lembrando que minha intenção não foi a de catalogar os filmes de terror, mas as músicas de alguns desses filmes! Desejo, pelo menos, que todo mundo tenha uma "Sexta-Feira 13" regada à boas músicas! Boo!



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Wednesday, September 11

I did, I've done!

Eu acho que todo mundo já se perguntou porque nasceu. O que veio fazer aqui, sua missão. Tem gente que pensa muito pouco nisso. Outros, pensam demais... Eu não julgaria as pessoas por estarem pensando pouco ou muito. Talvez, por executarem pouco ou nada, no fim das contas.

Também já li que a verdadeira caridade não deve estar nos jornais, mas no seu interior. Hoje em dia, quem doa sangue, quem doa uma mudinha de roupas, tá postando no Facebook. Outro dia mesmo, eu postei um montão de brinquedos dos anos 80 e 90 que resolvi doar. 

Na realidade, eu queria mostrar como estava tudo novinho, apesar do tempo. E tinha bastante coisa nostálgica ali. Depois me arrependi, acho que apaguei. Achei idiota. Não se faz esse tipo de coisa esperando que alguém aplauda. A caridade está para o ser humano como o ar para os pulmões. Infelizmente, somos egoístas e enxergamos com muita dificuldade tudo isso.

No Espiritismo, uma das frases mais escritas do Evangelho é "Fora da caridade não há salvação". Amar, doar-se. Certa vez, inclusive, li que todo mundo que recebe algum tipo de, não sei, "glorificação" por alguma espécie de exibicionismo, já ganhou na terra o equivalente à sua honestidade para tal, de maneira que, no "céu", não terá reconhecimento algum. Porque não há pureza (nem verdade) no feito.

Eu acredito nisso. Observe o potencial de mesquinhez, de inferioridade, imaturidade, exibicionismo, futilidade, hipocrisia, orgulho (dentre outras porcarias) que alguém carrega quando abre a boca nas redes sociais e diz: eu doei, e você? - Não se faz esperando aplausos, nem likes. Fazemos para ajudar, para incentivar outros a agir. Fazemos sem outras intenções, fazemos pelo irmão desamparado.

Bom, esse post de hoje veio como um alerta aqueles que não ajudam, aqueles que deixaram de ajudar, aqueles que ajudam com segundas intenções... Eu fiquei muito sentida depois desta música da Beyoncé (ouvi durante uma aula de inglês). Assista sem compromisso, depois faça uma autoavaliação. 



Saturday, September 7

Internato


Dormi bastante. Ontem e hoje. Dormi pelo cansaço, pelo trânsito, pela correria. Dormi pelo pouco tempo  dedicado à escrita, às notícias. Dormi pela falta de companhia na hora de fotografar, de executar uma ideia qualquer... Dormi pelos games deixados de lado, pelo mercado acelerado, pela persuasão cansativa, pela serventia falsa...

Eu acordei bem tarde. Depois das 17h. Comi um resto de comida chinesa, abusei do companheiro Netflix e decidi rever Hancock. Tentei tirar uma foto da cena em que ele resolve se entregar à polícia e passa a frequentar um grupo de ajuda dentro da prisão, mas desisti. Achei que lembrariam.

Eu meio que senti uma espécie de... "faz sentido". Gosto muito do enredo principal: um herói deprimido. Que faz o que deve ser feito e, faz de qualquer jeito, só porque acha que deve fazer. E ninguém tá ali para aplaudir a má conduta por ajudar com desleixo.

Eu achei que merecia discussão. Análise... De alguma forma, estava sendo interpretada às avessas... E recebendo penitências semelhantes. Incomodou.

Friday, September 6

Coisas pela cabeça


Agorinha, tentei pegar aquele meu joguinho de literatura e estava prestes a embarcar numa história sem graça para dois pescadores que notaram um rapaz segurando uma faca e, na tentativa de persuadi-lo, assustados, acabaram matando o sujeito... e foram presos.

Passei um tempo maior segurando a carta "sentir medo"... e lembrei que planejava escrever algumas outras coisas no post do aniversário e optei por não fazê-lo. Aí, lembrei que, no dia em que fui assaltada, aquele maldito dia 11 do mês passado, escrevi um pequeno texto em inglês numa cadernetinha que trago na bolsa.

Lembro de ter pensado em digitar no celular... e de ter desistido. Domingo é perigoso. Acabei utilizando a munheca.

O trânsito estava livre, as ruas desertas e quase não consegui terminar o parágrafo porque o ônibus parava muito pouco. Inglês porque não queria que o rapaz do lado fosse capaz de ler... Estava tentando reduzir as possibilidades de uma leitura curiosa.

Eu não estava muito bem naquele dia... E não era a primeira vez que aquilo estava acontecendo. E também não foi a última. Então eu quero aproveitar para deixar muito claro a mim mesma, que eu não sou idiota. E que paciência tem limite. As circunstâncias existem, mas todo o resto também faz parte do jogo, INCLUSIVE o sentimento e a maturidade de uma atmosfera sem nocividade. 

E de volta ao post, chateada, a caminho do trabalho, antes de ser assaltada, escrevi: I was listening to Perks Of Being A Walflower Music in the bus when a fat woman came inside. She was smiling and looked happy. Actually, she couldn't pass through the catraca  because of the size of her belly. Slowly, she got succeeded. There was a tooth missing at her mouth, but, who cares? Look at me: I have all my teeths... but no smile on my face today.

[Nota: escrevi "catraca" porque não sabia como dizer em inglês. Seria "turnstile".]

Tradução: Eu estava ouvindo as músicas de "As vantagens de ser invisível" no ônibus quando uma mulher muito gorda entrou. Ela estava sorrindo e parecia feliz. Na realidade, ela não conseguia passar pela catraca por causa do tamanho de sua barriga. Lentamente, ela obteve sucesso. Senti falta de um dente em sua boca, mas, quem se importa? Olhe para mim: tenho todos os dentes... e nenhum sorriso no rosto hoje.


Tuesday, September 3

September 4th!


Eu não cumpri a meta de escrever 30 posts até o dia do meu aniversário... Mas eu não me arrependo. Sei lá, não tinha nada interessante para dizer... Achei melhor não dizer nada. Dei uma ajustada nos posts anteriores, apaguei alguns... e vou terminar com este, eu acho.

Hoje, gostaria de me desejar um ótimo novo ano! Dizem que o aniversário deve ser comemorado com alegria porque é um novo sol nascendo especialmente em nosso horizonte. É a chance de recomeçar, de se aperfeiçoar, explorando o que temos de bom e fazendo grandes esforços para reverter o que trazemos de inferior.

Então, eu me desejo livros, palavras, criatividade, paciência, conhecimento, seriados, filmes, pipoca com leite condensado, pés na areia da praia, leite quente no café da manhã, uma axila para dar cheiro, músicas, meus amigos, saúde, família, coragem, sabedoria, fotografias, segurança (porque... né?), oportunidades, viagens... Porra!, tem tanta coisa que eu queria me desejar!

Bolo de chocolate, coxinhas, salgadinho, bem-casado!...

Monday, August 19

Games dos 80's

Eu fui dessas crianças que assistia Xou da Xuxa, comprava os vinis e dançava a coreografia. Mas eu também fui de jogar videogame... De ler revistinhas em quadrinhos... De sonhar com um computador próprio na flor dos meus 8, 10 anos de idade. 

Encontrei este vídeo e fique muito a fim de dividir com vocês. É show! (E um retorno ao passado!)

Friday, August 16

Trilhas de trilhas!

Tá aí: eu deveria acumular cds de trilhas sonoras de filmes. AMO DE PAIXÃO! Um tempo desses, eu cheguei a me questionar a respeito... Achando que não fazia muito sentido. Porque tem uma infinidade de músicas que nunca foram parar no cinema e meio que sempre fui um zero à esquerda em se tratando de ouvir determinadas coisas ou saber do Top 10.

Eu não sei explicar. É simplesmente um negócio que sinto na alma. Então cheguei a conclusão de que não é só a(s) música(s). É a junção perfeita, harmoniosa e inexplicável de uma cena associada à determinada melodia, que encaixa de maneira tão perfeita, que qualquer outro som do mundo seria incapaz de satisfazer de tal maneira. Eu acho que é onde encontro um pouco da perfeição.

Escrevi ouvindo o theme de Hannibal. Observem. Talvez entendam.

Thursday, August 15

"Holy shit! Holy shit, they're playing good music!"




Eu ouvi "Come on Eileen" uma infinidade de vezes. Continuo ouvindo e ouvirei por muitooos e muitos dias, ainda! Primeiro porque amei a cena que vi no filme The Perks Of Being a Wallflower, depois porque é muito semelhante à que imaginei quando estava lendo o livro... Depois porque não é qualquer personagem, é Sam, Patrick e Charlie! *-* E deeepois porque a Emma Watson sacode os ombrinhos e acho aquele pequeno lapso de cena de uma fofura sem tamanho!

A cena


e a música completa.

Wednesday, August 14

Eterno Eternal


Eu lembro que, na primeira vez em que ouvi falar nesse título, nem entendi que era o próximo filme da Kate Winslet. Achei que ela estava envolvida em algum projeto onde pudesse usar de seu incrível (INDISCUTIVELMENTE INCRÍVEL) potencial de atuação. Tanto é que, quando o filme começou a ser divulgado, eu nem associei com o que já tinha lido a respeito e achei que o título era grande demais para um filme.

Quanta besteira!

"Brilho eterno de uma mente sem lembranças" é daqueles filmes que a gente assiste NOVAMENTE quando está chovendo. Daqueles filmes em que, se vc estiver zapeando e estiver passando, para e assiste até o final (e nem muda de canal nos comerciais). Você até se endireita na cadeira, se aconchega numa almofada e fica imóvel.

Existe uma discussão bem tola sobre esta obra, por sinal. Alguns defendendo, aprovando seu toque especial de "alternativo" enquanto outros mais céticos apedrejam  "mais uma obrinha de Hollywood". Eu, sinceramente, não perco o meu precioso tempo nestas coisas. O filme É BOM! O filme É ORIGINAL e tem uma ideia, um contexto fa-bu-lo-so!  Sorte de quem dirigiu, escreveu, atuou ou produziu! Azar dos invejosos.

Eu acho até que deveria providenciar alguns solveniers...


Tuesday, August 13

Perfeccionismo, Windows e mercado negro

Eu sou meio perfeccionista. Quem convive comigo sabe que eu tenho uns tiques. O maior deles é com organização, limpeza e cumprimento da palavra. Sempre que assumo um compromisso e não cumpro, por mais bobinho que pareça, me incomoda porque eu sempre acho que alguém acreditou e ficou no aguardo. Eu até meio que tentei continuar as postagens (!). Eu tive boas ideias. Infelizmente, aconteceu esse negócio do roubo e fiquei meio anestesiada por uma semana (ou mais). Parei de ler, inclusive, coisa que estava fazendo com uma frequência bem alta nos últimos meses... O "incidente" acabou me deixando um pouco amuada. Então, apesar de pensar que tinha um post para escrever, acabei não escrevendo. Liguei o botão no automático da vida (salvas raras exceções) e fiquei repetindo a sensação da ficha caindo... Das pernas trêmulas e meu desespero de tentar correr mais rápido e não conseguir... Eu paro e penso a respeito: o que realmente sinto sobre tudo? - Mas eu simplesmente não sei dizer. É confuso... Eu, praticamente, não sei quem poderia culpar.

Mudando de assunto: esses dias reinstalei o meu Windows. Meu computador é um iMAC (em desuso dos principais motivos para a compra: edição) que tinha essa minúscula partição do Windows... A realidade é que não me adaptei ao sistema deles e resolvi dividir o bagulho novamente. E daí que, se a cópia não é genuína, não perca seu tempo lendo mil bostas e instalando e fazendo orações para Alá esperando que funcione. Segue os passos desse vídeo e problema resolvido. #prontofalei

 


Monday, August 12

Perks Of Being a Wallflower


Escolhi "As vantagens de ser invisível" para ser o meu primeiro livro lido em inglês. Trabalho numa livraria e tive a oportunidade de topar com o exemplar quando estava ajudando uma colega de setor a organizar a prateleira de títulos em outras línguas.

Folheei duas ou três páginas e notei que a leitura era muito simples. Achei que seria capaz de ler.

Dito e feito.

Deu muito certo! Terminei o livro rápido. Não como uma leitura da língua nativa, mas não foi complicado. Ampliei o leque do meu vocabulário e descobri que entendo muito mais do que achava possível.

Fiquei apaixonada pela história. Me emocionei diversas vezes! No fim, me senti absolutamente satisfeita. A obra completa é dotada de uma sensibilidade e inocência absurdas! RECOMENDO ABSOLUTAMENTE!



O filme, que foi dirigido pelo autor do livro, Chbosky, também resguarda àquela atmosfera única, que perpetua, durante e depois da leitura. Fabuloso. Nota um milhão!

Saturday, August 10

Persona


Eu costumo dizer que tenho a natureza muito calma. Não sou muito chegada no calor, multidão e barulho. Enquanto, sei lá, 80% da população mundial aproveita uma festa, bebidas e pegação, eu estou curtindo literatura, cinema, uma boa conversa e milk-shake com batatas fritas. Prefiro perder boa parte do meu dia assistindo seriados e jogando games (em falta com estes dois últimos) com um balde de pipoca e leite condensado.

Tenho um perfil meio geek, meio nerd. Gosto muito de estudar, de aprender coisas novas. Se ganhasse na Loteria, faria mil cursos, entre línguas, tecnologia, literatura e criatividade. Na realidade, nem precisava disso, bastava ter um pouco mais tempo disponível para investir no meu cérebro.

Quem sabe um dia.

Friday, August 9

Bleh de coleções

Tenho o costume de me desfazer de certas coisas. Especialmente, quando adquiro novas. Sempre que chego em casa com dois ou três pares de sapatos, me desfaço de algum chinelo ou tênis. O mesmo se aplica às roupas. É como se deixasse tudo respirar.

Bom, enfim, graças a isto, não tenho o menor perfil de acumuladora, portanto, não curto coleções. Quando pensei em ter muitos DVDs, descobri o donwload. Quando pensei em comprar CDs, aprendi inglês, anotei trechos de músicas em pedaços de papel, conheci o lyrics e escutei o que me interessava repetidas vezes no Youtube.

O fato é: Harry Potter é algo acumulável. Porque indiscutivelmente admiro aquele universo. O mesmo se aplicou a Dawson's Creek. Sem maiores bajulações, cedi aos encantos de As vantagens de ser invisível e pretendo adquirir alguns souvenires (à propósito, o DVD e o Blu-ray está em pré-venda na Saraiva com previsão para o dia 5 de setembro!).


Então, resumindo, eu lembrei de uma coisa que uma professora comentou certa vez na faculdade de Jornalismo: "Enquanto houver admiração, ali está o verdadeiro amor". E, portanto, enquanto alguns não morrem, outros perdem a graça de ser e estar.

Thursday, August 8

Livros - um amor bucólico!


Livros! Se pudesse, passava o resto da minha vida lendo e discutindo linguística.

O Livro do Momento na minha vida é The Perks Of Being a Wallflower (As vantagens de ser invisível)! Escolhi com maestria o primeiro livro em inglês. Sensível, inocente, absolutamente recomendado! Vale salientar que um dos motivos pelos quais me ajudou a optar por ele foi o linguajar simplista e sua estrutura textual, que é toda escrita através de cartas.

Fazia muito tempo que um livro não transformava a minha atmosfera. Depois de JK Rowling, muito estava perdido. Que bom, Chbosky! Que bom! Recuperei um abuso de sentimentos adormecidos! Me emocionei e derramei lágrimas várias vezes... Que satisfação!

Wednesday, August 7


Quem - não - gosta?

Olha, eu tenho um preferido. Dawson's Creek (vê se não entorta esse nariz!). Dawson's Creek é o único seriado da face da terra que eu já assisti 3x tooodas as temporaaadas e ainda assisto quando dá vontade. É um seriado que não tem o menor perfil de episódios enlatados, apesar do eterno drama final. É um seriado completamente ligado aos personagens. Sou completamente, absolutamente apaixonada! Tenho, não só os DVDs, como os CDs com as trilhas sonoras (fa-bu-lo-sas, por sinal). Quando era adolescente, e por muitos anos, nutri um site a respeito do Joshua Jackson chamado "Joshua's Backside" que fez um auê nos tempos do seriado (foi assim, inclusive, que aprendi a fazer páginas virtuais e aprendi sobre HTML - é. Sozinha).

Atualmente acompanho uma penca deles:

2 Broke Girls;
American Horror Story;
Dexter;
Don't Trust The Bitch in Apartment 23;
Glee;
Grey's Anatomy;
Revenge;
The Big Bang Theory;
The Walking Dead;

Alguns falecidos, inclusive:

Dawson's Creek; :D
Fringe;
Medium;
Private Practice;
(Deve ter outros... Não lembro agora.)

E acho que é isso. Gostaria de incluir na lista dos que assisto o "The Following", "Game of Thrones" e "Homeland"... Mas, além de não ter muito tempo nem para aqueles que já acompanho, tem uma história de apocalipse que tem me deixado a mercê. #piadainterna

Tuesday, August 6

Pavor!


Quando era pequena, morria de medo de perder a minha mãe. Não sei dizer o motivo disso, mas tinha pavor de não tê-la por perto. Até hoje, inclusive, lembro do pânico que sentia.

Quando comecei a estudar na escolinha perto de casa, minha mãe foi basicamente obrigada a estudar comigo. Depois de um tempo, ela começou a ficar na porta da sala. E eu tinha que enxergá-la nas proximidades. Então, ela começou a ficar sentada num banquinho de cimento do outro lado do parquinho, e eu mantinha a vigia através dos combogós.

Não lembro quanto tempo isso durou, mas me recordo perfeitamente das vezes em que ela aproveitava enquanto eu estava entretida com massinhas de modelar e brinquedos de montar e ia embora. Até hoje, quando topo com esses brinquedos, tenho uma terrível nostalgia da sensação.

Eu sempre chorava desesperada, relembrando o seu carinho e seu cheiro, achando que nunca mais iria vê-la. Era uma sensação horrível de impotência e desamparo, como se abrisse um buraco negro debaixo dos meus pés e fosse deixar de existir porque ela ia me esquecer e eu ainda era muito indefesa.

Psicólogos? Alguém?

Rs!

Monday, August 5

Fobiasss


Eu tenho paaavooor de insetos. Qualquer um deles é capaz de me tirar uma noite de sono. Passo a quilômetros de borboletas, joaninhas, mariposas e fofurinhas. Foi medonho, com antenas, peçonhentos, eu tô passando longe!

Quando era pequena, entretanto, lembro de cutucar emboás e tirar soldadinhos das árvores para colocar na minha roupa. E se a roupa fosse verde, era melhor! Porque o bichinho achava que era planta e passava mais tempo antes de voar! Há, tenta agora! 

Eu não sei como tudo isso começou. Talvez tenha alguma coisa a ver com a vez em que uma barata resolveu subir na minha perna. Escalando mesmo. Só de pensar, todos os músculos do meu corpo ficam tensionados.

Pode ter alguma coisa a ver com um certo incidente na trilha de uma floresta. Um enxame de abelhas atacou todo mundo e muita gente ficou passando mal, intoxicado. Foi umas das experiências mais absurdas, estúpidas e inúteis de toda minha existência.

Teve outra mais recente... Da vez em que viajei até Paraty - RJ e fiz um passeio de carro por uma espécie de serra. Em algum momento, empolgada com minha câmera fotográfica, me apoiei num determinado banco de madeira e pegueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei, ai meu Deeeus, pegueeeeeeeeeei literalmenteeeeeeeee num inseto enooorme, minha genteeeeeeeee, verdeee, maior do que uma barata. Foi a sensação mais repugnante que já tive na vida. Meus músculos enrijeceram, fiquei muito arrepiada e tive uns espasmos elétricos pelo corpo. Pura repulsa.

Bleh.

Sunday, August 4

Bobagem sobre as cores


Na realidade, minha cor preferida é azul. Sempre será. Mas eu acabei não tendo coisas muito divertidas para recordar do tempo em que preferia comprar roupas, sapatos e pintar paredes da cor do céu. Então, atualmente, e por uma força besta do interesse, prefiro rosa. E só tenho lindas recordações. Algumas referentes à paciência, mas, no geral, lindas.

Tempos atrás, eu costumava mudar o layout do blog para cores diferentes sempre que dava vontade... Isso meio que procede, apesar da inconstância. Ah, não sei muito o que dizer sobre isso. Gosto, inclusive, da união entre as duas cores. Me divirto.

Pensando bem, meu quarto nem é tão rosa o quanto gostaria. O único elemento desta cor ainda é um porquinho de porcelana... Talvez eu deva me ocupar um pouco disto...


Sunday, July 28

Cumplicidade

Parabéns! A minha paciência, a minha dedicação, a meu carinho, a minha atenção, a meu humor, a meu afeto, a minha estabilidade, a minha maturidade, a minha postura, a minha inteligência*, a meus resultados... A tantas outras coisas tão mais relevantes.

Tuesday, June 18

Protestos brasileiros no mundo


Infelizmente, estou muito cansada para me alongar. Mas tenho que dizer que estou feliz. Ontem, tive arrepios com os vídeos e as fotografias que foram publicadas na internet. Acompanhei um pedaço na rede e outro montante na televisão.

Nada a declarar sobre a Rede Globo ou qualquer outro veículo. Ainda na universidade, tive a chance de ouvir uma professora argumentando sobre a liberdade de imprensa agir conforme o interesse público. E de acordo com suas sábias palavras: "não existe liberdade de imprensa. Existe liberdade de empresa." Se  algum canal de televisão já ditou regras, não dita mais. E precisamos aprender a nos bastar desta forma.

Falando em regras e a quebra delas (ou qualquer expressão semelhante), por mais que chamem de modinha, "não são apenas 20 centavos", dentre outras expressões, o que vale é o resultado. E eles estão aparecendo. Ontem, vi uma polícia que não reagiu (ou pouco o fez), vi Arnaldo Jabor pedindo perdão em rede nacional e assisti a "tal" da Globo se justificar sobre a versão que tinha dos movimentos!

Hoje, já vi a passagem de vários estados caindo, vi a imprensa mundial notificando o país em primeira página, vi brasileiros em outros países se reunindo e manifestando apoio de longe!

E ainda tem gente chamando tudo isso de fashionismo. Ainda ontem estava com receio, mas agora posso dizer que o Brasil tá na rua! Tô vendo a montanha em direção a Maomé!

Tô orgulhosa! E quero fazer parte disso! Contribuir, porque SIM, sou fruto do meio e quero o melhor para esta pátria amada, de filhos que tem mais do que futebol na cabeça.

Monday, June 17

Capa 3D da revista Super Interessante


Eu fiquei  impressionada, hoje de manhã, quando vi o material entrando na livraria onde trabalho. Confesso que não li o conteúdo - ainda -, mas pesquisei assim que entrei em casa.

Segundo o Facebook da revista - e na página do link oferecido - estamos diante da "primeira revista do país a lançar uma capa 3D". Sob o tema "Nazismo – O lado oculto do Terceiro Reich", a Super Interessante publica seu primeiro volume da coleção "Grandes Mistérios", que já promete outros títulos nomeados “Jesus – Os Evangelhos Proibidos” e “Mistérios do Universo”.

Pelo que pude observar, a proposta deste material é mostrar o que acontecia no entorno, além de trazer um universo de curiosidades que se obscurecem pela força do tema em questão: "Uma série que veio para mostrar tudo o que há por trás dos temas mais enigmáticos da história. Menos o óbvio."

Fica a dica!






Friday, May 17

Quem poderia ser a uma hora dessas?


Lemony Snicket! Meu caríssimo Lemony Snicket, autor de livros como "Desventura em série" e "Por isso a gente acabou"! Rapaz, ler as obras dele é como mergulhar numa praia de águas quentes e ondas geladas.

Eu senti falta de maiores detalhes sobre os personagens. Eles são superficiais e enigmáticos demais. Tudo é mistério, na realidade. O livro acaba sem fim, tem perguntas sem respostas (ok, pode ser um dos objetivos) e apesar do sarcasmo divertidíssimo de sempre, é uma história que não acrescenta alguma coisa relevante. Sinto como se tudo que li fosse parte de um boato sem importância.

De qualquer forma, o interessante neste livro é que nos deparamos com um personagem que tem o nome do próprio autor! É claro que, se alguém já pesquisou alguma coisa sobre ele, sabe que não é seu nome verdadeiro, apesar de continuar assinando os livros (suas entrevistas, inclusive, tendem a certa peculiaridade, como se encarnasse um "sério personagem comediante").

Vou aguardar e ler os próximos... Quem sabe, com um pouco mais de informação, tenhamos alguma posição mais efetiva sobre esta série. Ele merece uma segunda chance. A leitura dele merece.

Trechos anotados:

Página 40: "Saber que uma coisa está errada e mesmo assim fazê-la é algo que acontece com bastante frequência na vida, e duvido que algum dia eu saiba o porquê."

Página 73: "Antes fui uma criança que recebeu uma educação incomum e, antes disso, fui um bebê que, segundo me contaram, gostava de se olhar no eSPELHO e enfiar os dedos do pé na boca. Eu era aquele rapaz, e aquela criança, e aquele bebê, e o prédio que estava à minha frente era a prefeitura. À minha frente havia minha vida de adulto, e depois um esqueleto, e depois mais nada, exceto, talvez, uns poucos livros na estante."

Página 217: "- Lembrei de um livro que meu pai costumava ler para mim - ela disse. - Um monte de elfos e outras criaturas  entram numa tremenda guerra por causa de uma joia que todo mundo quer, mas ninguém pode usar.
- Nunca gostei muito desse tipo de livro - respondi. - Sempre tem um mago muito poderoso que acaba não ajudando muito." (Alguém sentiu a referência, aí? Rsrsrs! Curti!)




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Saturday, May 11

Celeste e o trem descarrilado

Acordei às 7h e pouca da manhã. Aproveitei para colocar algumas coisas em prática... Em algum momento, abri a janela, e notei que o tempo fechou. Não prestei atenção se choveu, quando senti aquele desejo estranho, enterrado, de procurar uma determinada imagem: um trem descarrilado.


Encontrei vários. Poucos segundos depois, estava definida como uma vida de trilhos enferrujados e trechos partidos não viajados. Neste momento, homens trabalhavam no vagão condutor... enquanto, silenciosa, colhia tufos de pequenas flores que teimavam surgir pelo caminho macabro e inutilizado que sucedeu.



O vestido que usava e aquelas botinas desconfortáveis não pareciam coisa minha. Notei um monocromatismo, exceto pelos homens de colete e capacete em vermelho que demoraram (tanto!) para chegar e colocar aquele maquinário de volta no eixo. Gritavam animados e trabalhavam em equipe numa friagem peculiar e incomum.

Lembrei de ter deixado o trem no piloto automático para impedir que os últimos vagões se desprendessem e ficassem pelo caminho de sua própria trilha. Me interpus entre eles, servindo de ferrolho, levando sol e chuva... Até, cansada, ceder espaço e posteriormente, notar a entrada de alguma coisa nova à frente.

Um passageiro?
Uma estação?
Um vagão?
Um túnel de cores?

Tem alguma coisa errada acontecendo? Ou alguma coisa muito certa prestes a sucedê-la?

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Eu nem sabia mais como fazia destas coisas. Tô meio desapegada de umas... "constantes". Este post está pronto desde ontem. E por falta de motivo não joguei no blog antes.

Talvez seja o momento exato, nem sei direito. O fato é que... eu descobri uma coisa e tô pipocando de felicidade. Tinha deixado até um depoimento no Facebook mas apaguei por que não fez muito sentido... Na realidade, eu queria dividir com uma pessoa que não estou podendo. Acho que era só isso.

(Um prato cheio para quem gosta de Celeste!)

Tuesday, May 7

Livro do Pirata

Na realidade, essa postagem não tem muito a ver com seu título. (Já notaram que tenho o costume de fazer dessas coisas?) Neste caso em particular, me ocorreram duas situações e uma conexão de pouco sentido: eis que senti o desejo de soltar palavras sobre o vento, o mar e barcos... E lembrei de um livro fabuloso do setor infantil que costumo indicar para presente: ele monta um barco e tem curiosidades sobre a vida dos piratas. Pronto. Justificado. Agora vamos brincar com as palavras.

Às vezes tenho a sensação de,
Por não muito escrever,
E pouco verbalizar,
Viver numa perfeira intensidade
De ondas pacíficas,
Um céu tropical,
Uma ilha à vista,
Noites estreladas,
Banquetes de peixe frito,
Descanso na rede,
Pés na areia,
Cochilo à tarde,
Ondas calmantes...
Harmonia de estar,
Pelo tempo que vier,
E se for,
Em
Nossa
Cumplicidade.

Tuesday, April 23

Eu AMOOOOO a chuva!


Quando estiver velha, enrugada, tristonha... Faça chover!

Lembre-me dos vaga-lumes à noite e das cigarras no fim da tarde. Da capa com cheiro de plástico e do guarda-chuva rosa. Dos banhos frios e de como não gostava de passar o sabonete na pele arrepiada. Do leite quente pela manhã e das histórias de terror.

Vou melhorar.

Friday, April 12

Eu tenho medo

De... descobrir que não estou fazendo o que deveria. De não estar nem um pouco perto de realizar as coisas que tenho vontade. Eu tenho receio, de, algum dia, encontrar alguém que me faça uma pergunta sobre minha vida... e que a resposta não seja positiva. Que analise friamente e enxergue que perdi 10 ou 20 anos procrastinando meus desejos mais latentes. Alguns pelo receio de estar à margem da zona de conforto e segurança e outros pelo excesso de rigidez que algumas experiências nos trazem. Não me preocupo com a morte, mas receio partir e não cumprir minhas metas.

Hoje eu acordei assim, mas já penso a respeito há algumas semanas.

[Via celular.]

Thursday, March 21

Café da manhã

Olha só que negócio mais curioso: tive uma ideia. Escrevi um texto (esse mesmo!). Então, lembrei de um post do passado... Mas não ia conseguir encontrá-lo... até lembrar de, apenas, duas palavras em conjunto: "todo sábado". Juntei com "eSPELHO iNVERSO" no Google, pesquisei e encontrei. O curioso, por sinal, vem agora: foi escrito, basicamente, há 2 anos atrás. Dia 23 de março. Resolvi linkar no final. P.S.: como a cabeça da gente muda!



Eu gosto do pão. Do misto cheiro de queijo e presunto, amanteigado e chapado. Gosto do leite quentinho! Acrescento dois saquinhos de açúcar e sempre mecho tudo com uma das facas extras que vêm nos talheres.

Raramente como o cuscuz. "É feito no micro-ondas"... Acho engraçado quando escuto e acabei com desafeto porque falta a "fofice" daqueles que são feitos na panela certa.

Começo pelos pedaços de frutinhas e, não sei porquê, mas nunca como as uvas. O abacaxi sempre tem dono... Adoro o mamão... E vez ou outra, belisco o melão que sempre vem no cardápio.

Quando não como a tapioquinha, tem sempre alguém que come as duas! Também não me interesso pelas bolachas... mas há quem se divirta melecando tudo no mel. 

O bolo deve ser o único que raramente se repete. Sempre têm dois, mas os sabores variam um bocado. Certa vez, recebemos uma versão "festa!" com cobertura de chocolate e granulado colorido de brigadeiro. 

O iogurte sempre fica para o final. Rejeito o suco de copinho quase todo. Sempre. E as bananas cozidas vêm e voltam no mesmo embrulho. Ninguém gosta.

Depois termino de ver um filme... #VIDABOA!






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Wednesday, March 13

Seja criativo!



Às vezes acho que as pessoas perdem muito da vida imitando os outros. Passam tanto tempo burlando a própria identidade que, num determinado momento, não sabem mais quem são. Deve ser um mal do qual não vou sofrer. Sou daquelas bem chatinhas com relação a não usar o que é dos outros. Abomino em absoluto. E não tem essa de "mas".

Nem sei porque falei nisso... Ok, mentira, sei sim: é porque... no fim das contas, se você é alguém que... protege os animais, pode acabar ensinando algo positivo. E assim por diante. Há quem nos tenha como espelho. Pense nisso. "Faça o que eu digo, não o que eu faço" não é ditado que se escreve na parede.

O recadinho é curtinho mesmo. :*

Tuesday, March 12

Weeks ago...


Estava prestes a criar uma nova pasta no computador... Dessas que a gente sai juntando tudo que tem a respeito de alguma situação... Depois me deu preguiça... Quero dizer, será que estou ficando velha? Sem paciência para nutrir certas tabaquices? "Depois morre e fica tudo aí..."?

Assisti um filme que nem é tão novo... Dei altas risadas e depois fiquei me perguntando sobre algumas coisas... "Pequena Miss Sunshine"... E muito se engana quem acha que é um longa para crianças ou comédia... É um dramão gostoso - verdade seja dita! Recomendo, por sinal.

E aí que... Sei lá...

Hoje estou meio... down sobre as pessoas. Eu sempre acho que todo mundo que gosto muito, muito, muito, é incapaz de me decepcionar tanto... E quando certas coisas caem por terra, fico com aquela carinha de bunda murcha, como alguém que não deve fazer nada, além de aceitar os fatos.

Já fui briguenta. Dessas que têm opinião própria e defende alguma coisa com fervor... Agora eu paro e penso: vale a pena? Aprendi a não ficar insistindo. Sabe como é? Dar mais espaço e deixar que falem. "Vá, meu filho, fale!"

Tem alguém entendendo alguma coisa aqui?

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Ok, esse texto é mais um daqueles que "não terminei". Depois perde a graça de continuar... Ok, não é bem assim. Eu só acho que quando essas coisas acontecem, merecem permanecer do jeito que estão. Eu não me preocupo de terminá-los. Acho que acontece de ser o que está. E depois de alguns dias esquecido como arquivo de texto no desktop, eis que volto a ler e acho que está no ponto. 

Certa vez, li que, às vezes, determinados textos precisam entrar na gaveta e ficar por lá... Por tempo indeterminado. Acho que é mais ou menos isso que acontece.





Friday, February 8

2012? Em 2012 eu salvei uma vida!

Quando ficar velhinha, quero me lembrar de Mion! Mion, meu gato macho que chegou morto (morto!). Até comidinha boca adentro me senti forçada a dar. O resultado é este! Puro orgulho! Amor é isso!


Friday, January 25

As aventuras de Pi

(Life of Pi, Ang Lee, 2012)


Faz teeempo que não arrisco um desses, né, gente?

Quando ficar velha, escrevendo poemas nas paredes do azilo com fezes, gostaria de assistir a este filme com a mesma frequência com que devo me perder nas cenas de "Brilho eterno de uma mente sem sembranças", "Titanic", "A vida de David Gale" e tantos outros! Explico rapidamente: entrou na lista dos queridinhos.

Quando vi o trailer, achei que o filme era mais viceral - confesso. Imaginei que o personagem principal lutasse o filme inteiro pela aceitação do tigre Richard Parker. Mas a verdade é que tudo parece muito bem "resolvido" nas primeiras cenas.

Tenho certo apego a felinos, então deve soar clichê se disser que todos os apelos presentes - de morte e amor - pela vida, pela necessidade de sobrevivência alheia, resultaram numa esfera muito mais surpreendente que aquela tal "viceral" que imaginava do trailer.

A luta pelo espaço no barco basicamente não existe. A possível proposta para dividir o espaço também não é contexto do filme. Os passos do longa-metragem giram em torno da aceitação, do que pode/deve (ou não) ser feito à natureza. Permissão. É uma lição de respeito abstrato, inalcansável, in do má vel.

A fotografia de "As aventuras de Pi" é prova de que, apesar de todo e qualquer efeito especial, a natureza tem sempre um reflexo que não se iguala aquilo que podemos modificar. O belo, na justificativa mais artística, é puro reflexo do bruto, intocável, "que permanece não afetado pelo que possamos dele pensar". Sábias palavras do meu idolatrado Peirce!

Mychael Danna, que já conheço pelos arranjos feitos no seriado Medium, não deixa nem um pouco a desejar quando beberica de melodias indianas para compor uma trilha sonora tão forte e sensível. Quem estiver interessado pode ouvir tudo aqui.

É um filme que ensina sobre respeito, sobre paciência. Sensível. E que merece ser visto por todo mundo. Recomendo!

Thursday, January 24

Sobre calos


Eu gostaria de avisar que não sou um caso perdido. Passo mais tempo achando que faço parte da metade vazia do copo e sei que tudo é justificável se olhar para trás e lembrar das vezes em que confiei demais. Fui traída por quem me jurou amizade, fui negligenciada por quem disse amar, abadonada por quem me tinha obrigação de cuidar... Tenho meus calos na vida.

Eu meio que resolvi desistir do post, agora. Mas alguma coisa também meio que me pediu para continuar, então, sei lá, posso acabar nem dizendo muita coisa em nome do que prometi...

Hoje sei que não controlo vidas. Que não devo perder tempo discutindo certas coisas. Que nem sempre (nem sempre) vale a pena lutar por certas pessoas. Que vidas são universos particulares, como digitais em palmas de mãos também caleijadas.

No fim das contas, eu só gostaria de deitar no travesseiro e achar que meu dia valeu demais. Mas é verdade é que nem sempre acontece. E sei que parte disso também é culpa minha.

Sinto como se alguém tivesse congelado o meu salto, antes mesmo de tirar os pés do chão. Então, "meio que" simplesmente não sei dizer se vou flutuar no próximo frame...

Ahm, eu não sou do tipo que exige muito da vida. Já cobrei um bocado das pessoas ao redor, mas não foi sadio, aprendi a lição por diversos ângulos. O engraçado é que agora, quando aparentemente não desejo que deixem de ser o que são, exigem de mim posturas que minha personalidade não vai tomar. 

"Aceitar as pessoas como elas são". 

P.S.: esse post nunca teve fim. Estou esperando cair alguma coisa do céu há três dias e nada aconteceu. Optei por avisar que não estava concluído quando o escrevi, e que mesmo assim iria para o blog. Apesar de incompleto, é um daqueles textos que gosto "pra caramba".



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192819 - Obrigada pelas visitas, obrigada pelos comentários de quem lê e vem discutir comigo a respeito depois. Obrigada pelos elogios. Obrigada mesmo!

Tuesday, January 22

Pânico da meleca


Mas eu estou com esse título na cabeça há tanto tempo que na hora de digitar a senha do meu computador, lá vai eu: "panicodamele... Ops!"

Hoje foi um daqueles dias atípicos: dilatei a pupila e fiz exame de vista. A notícia boa é que, aparentemente, um dos meus olhos estagnou. O outro, entretanto, avançou mais 0,25%. Se ficar velhinha com 1 grau de miopia em cada olho, tô no lucrooo! No asilo serei a velha do "olho que tudo vê", movey! I'll rock, beiber!

Tá aí: andei pensando nessa história de ter carinha de menina mais nova... E comecei a considerar o não uso do álcool no organismo. Porque, definitivamente, nos meus 28 anos de vida, se tomei 10 Heinekens, tomei demais! A verdade é que a certeza começou a surgir depois de uma matéria besta que encontrei na internet. O fato é: voltarei a nem sempre tomar aquela única longneck da noite.

E de volta à motivação pelo título: eis que não pude ir de carro para o tal oftalmologista por motivos que não merecem lá tanta explicação. Na volta, peguei o busão da mesma linha. Duas ou três paradas depois, entrou uma criança, uma menina de mais ou menos 7 anos, com a mãe. Ela era gordinha, estava absurdamente suada e com cheirinho de quem precisava de um banho. O tênis era muito colorido, ela usava um short jeans justinho e uma camiseta branca ensacada. Os cabelos estavam presos como os de Chiquinha e, em cada prendedor, despencavam duas tranças enormes e assanhadas.

As unhas estavam grudentas... e lembro que só prestei atenção nela porque seus dentes mostravam o sorriso de alguém que tinha um bruxismo negligenciado. "Tadinha..." Enfim. Detalhes à parte, notei quando minha mãe, de repente, me olhou com uma carinha assustada. Ouvi que a menina dizia: "olha, mãe, são duas catôtas! Agoraaa sãããooo trêêêsss catôtaaasssssssssss..." Reparei que depois ela ficou arrancando umas crequinhas das pernas para saborear (sim, ela estava comendo).

Ah, tem um diálogo que é fabuloso: "Olha como elas são brilhoooooooooooooooooooosas! Que brilho maravilhooooooooooso! Que catôtas brilhooooosas, mãe, olha sóóó!"

Não sabia eu que ainda estava tudo lindo! Na parada das criaturas em questão, eis que levanta a mãe, levanta a filha... e o ônibus dá uma brecada. Vamos a pergunta do quiz: onde foi que a menina se segurou (abre parênteses: com a mão suja de baba, suor, crequinhas e "catôta")? No meeeu braaaçoooooooooo! Agora faça alguma ideia de como cheguei em casa quase chorando enquanto repetia o mantra: quero tomar banho! Quero tomar banho! Quero tomar banho!

Pois é, dias atípicos têm destas coisas. #TENTEEVITAR



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Tuesday, January 15

Das inquietudes...


Rapaz, eu deixei até anotado no meu Facebook (para não esquecer - amnésia batendo, já) que eu deveria falar de música. Porque hoje de manhã, acordei com uma vontade estranha de tirar o fone do ouvido e sonorizar o mundo. Se eu soubesse onde fica o aparelho da trilha sonora do universo, iria até lá para mudar o cd por algumas horas. E todo mundo seria obrigado a remexer o esqueleto! Mas eu me contentei de balançar a cabeça à caminho do trabalho com as músicas no volume máximo. 

Enfim, acho que preciso girar a garrafa e escolher outro alvo para o Jogo da Verdade. O destaque neste texto é o que me perguntei quando estava na parada. Devo ter inspirado pesado em algum momento, cansada, e brotei um pensamento que há muito não sentia: eu deveria estar aqui?

Sabe? Não é uma dúvida espiritual, não estou questionando minha existência, nem o meu passado (talvez sob um véu), mas, às vezes, parece que não deveria ser como é. Parece que tudo deveria ser diferente, noutro lugar. Então acho que está tudo errado porque tenho certeza de que conheci e me aproximei de quem deveria. E todo o resto, como uma tempestade em alto mar, se acalma e vira brisa.

Será que não vou ficar velhinha? Dizem por aí que os bons morrem cedo... Não devo correr este risco. E apesar de notar certo desprendimento com relação ao lugar de onde vim e estou, estranhamente, também parece que tudo nunca esteve tão certo. Então concluo, imagino, que tal inquietude, há tempos inerte, voltou a seu devido lugar e estou em completa harmonia de me ser.

É muito idiota pensar deste jeito? Ou escrever um post sobre isto?

Hummm.



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