Sunday, July 31

Tchau, julho!


Eu costumava dizer que minha vida sofria mudanças interessantes no mês de maio. Isso aconteceu por dois ou três anos consecutivos. No final do mês, especificamente, lá na casa dos vinte e poucos dias, algumas coisas costumavam acontecer. Não como se fosse premeditado, ou como se esperasse por algo e acabasse causando. Simplesmente, quando me dava conta, acontecera no final do mês de maio.

Então, esse ano, o mês de maio terminou, entrou junho... e nada. Nothing! Sem faíscas de alguma coisa nova (e justo quando realmente estava desejava algo desse tipo).

Então, julho chegou. E com ele, minha nova remessa de dias bons, dias ocupados e bons. Dias cheios de futuro. É. É isso. Vamos dizer assim: "dias cheios de futuro".

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Lara Fabian (para variar). Álbum "Every Woman in Me" (tem uma coletânea de músicas famosas, de outras cantoras de sucesso. Uma delas é "Angel" e a outra é "Why"). Vale muuuito a pena ouvir todas! Larinha é minha diva forever.

Bom: em pouco tempo, não terei sábados livres. Oitenta porcento do tempo, me sinto eufórica com isso. E nos 20% seguintes, levemente deprê. Aguardemos (o malfeito já está feito (e nada pode reverter o processo)!).


48645 (Incrível a rapidez com a qual o post sobre a instalação de The Sims 3 alcançou o segundo lugar dos mais lidos!)

Friday, July 29

Mais atenção


Ontem foi diferente. Minha irmã entrou no provador com minha sobrinha e, por opção, fiquei sentada do lado de fora da loja enquanto elas experimentavam algumas roupas.

Uma senhora sentou do meu lado... E começou a falar da largura do braço de algumas mulheres. Tempos atrás, eu estaria encontrando uma maneira de sair dali.

Dessa vez, eu parei para ouvir. Fiz até comentários. Queria entender o que se passa na cabeça de alguém que já viveu tanto.

Ela também estava esperando alguém que estava no provador. Nem queria sentar, mas insisti. E lá, começou a falar das lojas... E de como todas elas ganhavam dinheiro.

Achei interessante. Não parecia ser do tipo de pessoa que tinha "argumentos técnicos" (vamos dizer assim), mas tinha um conhecimento de base que dava para levar em consideração facilmente.

Trocando em miúdo, ela tentou me provar como somos obrigados a nos adaptar aquilo que o mercado (de maneira geral) nos impõe. Ninguém escolhe o que vai comer, quem dirá "o que vestir"?

A discussão é longa, então, vou ficar com pequenos detalhes e deixar o resto por conta da cabecinha de cada um.

Outra, das piores situações de nosso mundo, ainda é saber lidar com o diferente. Porque o diferente, na realidade, é o que nos torna iguais.

Se você foge do padrão estético de beleza (que levam em consideração), você recebe um apelido (gorda, anoréxica, sem bunda, sem peito...).

Nós esquecemos que apontando, também somos apontados. Eu aprendi, recentemente, e meio que já sabia disso há algum tempo, que, quando apontamos um problema, é melhor que tenhamos uma solução.

Julgar não é nosso dever, a menos que enxerguemos alguma forma de mudar aquilo que estamos encarando como defeituoso, problemático. E, muito além disso, o que leva a coisa a ser daquele jeito.

Então, por hoje, a mensagem que gostaria de deixar é que o mais básico ficou difícil. Podemos doar objetos de valor, mas não doamos atenção, nem carinho, nem paciência... O que nos ajuda a enxergar e compreender a vida sem precisar de livros para ensinar sobre isso.




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Tô ouvindo Inception Soundtrack - Time (muito boa!)

Há quem insista, quem convença... E outros que não tenham argumentos para isso.


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Tuesday, July 26

Quando o mundo para


Tem gente que acha que coisas desse tipo só acontecem quando nos apaixonamos. Quando olhamos nos olhos das pessoas que trocamos algum afeto. E eu estou aqui para dizer que não.

Uma vez, eu li (parece que está na bíblia) que é muito fácil amar quem nos ama. De maneira que, o verdadeiro desafio é amar as pessoas desconhecidas e/ou que não gostamos.

Hoje, por exemplo, aconteceu de novo. A natureza me respondeu (quem não entender, por favor, leia o post do "casulo"). E foi, mais uma vez, tão repentino, tão incrível!

Estava eu, com minha irmã, numa ONG que trabalha com crianças e jovens de risco. Funciona como uma escola integral... Também tem cursos técnicos... entre eles, o de marcenaria, motivo de nossa visita.

Depois que resolvemos o que fomos encomendar (investir em trabalhos que prezam o crescimento no cuidado social dos brasileiros é como investir em nós mesmos), saímos da sala e voltamos pela escola.

Do lado oposto, havia alguns jovens jogando futebol numa quadra... E eu voltei pensando no futuro de cada um deles, desejando um emprego digno e uma família estável.

Eis que, do nada, me aparece essa menininha, de, mais ou menos, seis anos de idade, fardada (provavelmente na hora do lanche), gritando "tiiiaaa!" (comigo) de braços abertos. Então, ela me abraça as pernas em seguida.

Eu me senti a pessoa mais abençoada do mundo! Ninguém tinha mais sorte! Foi uma sensação incrível! Eu parei ali mesmo, abracei ela de volta, cheia de carinho e esperei que ela resolvesse falar comigo.

Ela levantou a vista e perguntou o que eu estava fazendo ali. Eu me abaixei para ficar da altura dela e respondi. Depois, perguntei o nome (era Joana) e respondi que ela podia me chamar de "Fá". Dei minha mão para selar aquele instante em que nos conhecíamos.

Depois, dei um cheiro em sua cabeça e fiquei observando-a sair correndo no pátio com outras crianças antes de voltar para o carro.

É muito fácil julgar as pessoas; é fácil se provar melhor, ter orgulho de si, enxergar nossos problemas... E quanto às outras pessoas? Você já parou para ouvir alguém desconhecido? Já recebeu um abraço de uma criança que não te conhece?

E você já fez/faz por merecê-lo?

Bom, eu gosto de acreditar que a natureza está respondendo a minhas investidas de procurar agir como um ser humano mais paciente. A vida é mão-dupla: você faz, você recebe.

Pense nisso!



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Saturday, July 16

Eu quero morar em Nárnia!


A verdade é que não gosto muito de filmes que revelam impérios ou soldados com armaduras de ferro e um climinha medieval. Não sou fã disso (e por motivos não muito excitantes como este, também não sou das maiores fãs de O Senhor dos Anéis).

E o motivo pelo qual demorei tanto para assistir às continuações da história em questão, morou nestes detalhes. Entretanto, estou aqui para confessar que gostaria. Sim, de ser algum deles, e viver aquelas aventuras. Eu espero que, um dia, quando chegar a minha hora, eu vá para lugares desse tipo.

Não é renegando a imaginação, até porque, a minha é fértil e gosta de lugares excepcionais, como Hogwarts (e este sim, se existisse, não voltaria para casa e nem trocaria por milhares de opções de Coração de Tinta).

Enfim, resumindo, assisti mais uma vez, depois de um tempão, "As crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira e o guarda-roupa" para relembrar. Depois, "As crônicas de Nárnia: príncipe Caspian", que não foi dos melhores (mesmo!) e este último, "As crônicas de Nárnia: o peregrino da Alvorada".

E já que me emocionei no final (despedidas de histórias boas assim me deixam deprê), eu quero dizer que vai ajudar a fazer o segundo filme valer um pouco mais a pena. Não li o livro, não posso julgar demais, mas, achei que, apesar dos anteriores, eles conseguem sobreviver por si só.

É uma continuação que não requer enormes detalhes dos filmes anteriores (não sei nos livros) para entender o objetivo das histórias. As crianças sempre vão à Nárnia para ajudá-la e voltam para casa depois da aventura. Imaginação? Bom, fica a cargo de cada um.

Mesmo assim, eu gosto de questionar certas coisas. Porque tem outro montão de gente que só gosta de "filme alternativo" e que julga estes de intensa ficção e "mentira". Bom, eu acho que, na vida, já temos doses extremas de realidade. Que dramas, inclusive, costumam pontuar bem.

Então, por que não? Por que deve ser proibido um filme que não "ensine"? E será que não ensina? Ou seria um problema de quem interpreta e resolve optar pela metade vazia do copo? Cinema e entretenimento se cruzam, não são paralelas!

Eu sou totalmente a favor da fantasia e da imaginação. É tão real, e humano, quanto sangrar. Gente, nós respiramos e não enxergamos o ar, que subjetividade mais incrível que essa? Sentimos nosso coração avisando a cada pulsar que estamos vivos, e não conseguimos vê-lo bater.

Então, eu pergunto, por que não sonhar?



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Uma musiquinha de meditação qualquer...

"Continue a nadar!"
(Estou preparando um texto sobre Harry Potter. O último filme acabou comigo!)


48128 (Danousse!)


Monday, July 11

cASULO

Não faz nem 15 dias: eu estava pensando a respeito das tranformações... E que, muitas vezes, precisamos taaanto delas para continuar vivendo. Então, pensei a respeito dos casulos... e de como gostaria de estar lá dentro. Não é tão mais fácil quando a gente simplesmente sabe que está prestes a virar borboleta?

Então, me dei conta de que, salva alguma aula de biologia qualquer, eu nunca tinha visto um casulo na árvore, lá, naturalmente. E fiquei me perguntando se as transformações sempre acontecem assim, em silêncio. A lagarta simplesmente desaparece! Fiquei triste porque... eu não vejo quietude na minha vida, vejo excesso do inverso.

Aí, bom, eu sou do tipo mística, particularmente mística, que acredita nas runas, no tarot e nos livros da Cristina Cairo. Eu tenho certeza da essência, da Lei do retorno. Não leio sobre o espiritismo, mas acredito na reencarnação e nos assuntos abrangentes. Eu sou do tipo que enxerga sinais.

E, hoje, sem nem pensar a respeito, eu vi. Fotografei com o meu celular para acreditar. A natureza falou comigo.


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Tô ouvindo a trilha sonora de Dawson's Creek. :}

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Sunday, July 10

Enxergar novos horizontes


Eu gosto de acreditar que tudo é relativo. Mesmo assim, tenho um amigo que me "provou" o contrário. A verdade é que, levando em consideração a frase de Peirce, "o real é aquilo que não é o que eventualmente dele pensamos, mas o que permanece não afetado pelo que possamos dele pensar", esse colega está correto.

Até ontem, eu precisava arriscar demais. OK, vamos corrigir a frase, porque eu cheguei a "arriscar demais". Compliquei. Acrescentei a minha própria vida, desafios que não "merecia" vivenciar. Desenhei curvas acentuadas e pisei no acelerador.

Enfim, o que estou querendo dizer é que eu não precisamos nos jogar do penhasco (das falésias). A vida é, por natureza, oras tranquila, oras desafiadora, às vezes medonha, sem que precisemos criar mais obstáculos na hora de seguir em frente.

Entrentantooo (e este porém deve ser bem acentuado), será que teria a mesma noção? No fim as contas, tudo é válido. Arriscar, desafiar, sofrer, insistir (quando se tem fundamento, claro. Querer tirar leite de pedra é perder tempo!)... Experimentar as opções.



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Qualquer música antiga e conhecida de Creed. São muito bons!

Sunday, July 3

Private Practice


Eu assisti Grey's Anatomy. E, acompanhar um seriado sem interesse no outro é como tomar café sem açúcar, realmente fica faltando um pedaço. Mas, convenhamos, depois de encarar 7 temporadas, assistir mais 4 não era uma tarefa das mais difíceis.

Confesso que detestei a chegada de Addison Montgomery para atrapalhar aquele romance lindo entre Meredith Grey e Derek Sherpherd, mas ela se revelou. Quando soube que deixaria Grey's Anatomy, só não me descabelei porque sabia que ela faria participações especiais.

A verdade é que Private Practice não chega aos pés de GA, mas não vamos comparar. E no final da segunda temporada, tudo melhora. O final da segunda temporada, na realidade, é um divisor de águas no seriado. Vale a pena acompanhar.

Aííí você vai se apaixonar de vez pela personagem da Kate Walsh. Ela é linda, inteligente, rica, chique, desejada... e desajeitada no que diz respeito à romance. Quando ela se apaixona por Sam é estranho no começo, mas depois, você fica torcendo para que todo o resto corra bem.

Gosto muitooo da maneira como os terapeutas Violet, casada com Pete, e Sheldon (que entra um pouco depois) respondem a outros médicos e a seus pacientes, quando solicitados. E sofri quando Dell deixou a série sem ter um romance decente (e merecido!) com Naomi, melhor amiga de Addie.

Cooper é o pediatra mais fofo que já vi na vida! E acho heróico a maneira como ele consegue transformar Charlotte King, que, por sua vez, acaba se tornando uma espécie de "melhor amiga" (à maneira delas) de Amelie, irmã de Derek Sherpherd (e voltamos à Grey's Anatomy!).

Para terminar, e fica o apelo aqui: eu gostaria de ver Meredith Grey em Private Practice! Quem sabe nesta nova fase de Private Practice, já que algumas coisas aparentemente mudarão. O que nos resta, por enquanto é esperar e torcer por um final feliz para os dois seriados.



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I have no idea.

Correção: Private Practice vale, em 99%, pela incrível, incrível, Kate Walsh. (TANTO que, em dois episódios que ela não aparece na última temporada, fez uma falta danada!)