Sunday, September 30

Como se...


Não é como se fosse ter um surto psicótico de mulherzinha. Também não é como se tal possibilidade não fizesse (ou fizesse) parte do meu perfil. Mas eu gostaria de levar as coisas por um caminho intrigável (e completamente possível, segundo minha linha de raciocínio).

A verdade é que não ando muito nesta vibe de quem tem argumentos incríveis. É possível que tenha... Mas não é como se estivesse afim de utilizar uma das vantagens de me ser. Também não é como se, de repente, fosse capaz de mudar o mundo (ou um mundo - se é que alguém me entende) com poucas palavras ou atitudes.

Na realidade, eu só queria continuar dando meus passos. Eu não sinto necessidade de apressar a vida. Não agora, não como já quis. Eu não tenho mais o desejo incessante de viver alguma coisa melhor amanhã de manhã. Eu sinto como se, diariamente, recebesse uma bandeija de quitutes onde posso degustar de muita coisa. E me sinto, na realidade,  provando as tais iguarias com muita atenção.

Eu também não sou uma expert em culinária, então, talvez esteja sendo irônica. O fato é que há dias... (Okay, vamos corrigir esta expressão:) "Há semanas" me questionei quando estaria pronta para um novo post... E não encontrando espaço para a preocupação, o dia 30 de setembro chegou.

É como se não existisse uma data... e que, mesmo assim, estivesse marcado. Há quem diga que acabei de definir a fé. Talvez, o destino. Mas eu também não estou mais filosofando no banho ou prestes a fazer algo desse tipo agora... Uso o sabonete automaticamente, e já penso no que tenho para resolver quando fechar a torneira.

Resumindo, noto que escrevi um post... sem vanglória. Sem culpa ou obrigação. E que, muitas vezes, é simplesmente hora de agir com as ferramentas disponíveis. Algumas serão ineficientes, outras incríveis. O válido é, afinal, encontrá-las.

Sempre existirá o apego emocional... graças a potencialidade que algumas peças nos proporcionam. Mas a mudança está em nós - por mais clichê que tal expressão o seja. Não se apegar a importância ou banalidade, no fim das contas, parece, não mais uma indecisão, mas uma obstinação de quem sabe como provar um doce, lamber os dedos e manter a classe neste mundo tão cheio de pudores.