Saturday, April 28

Glee S03E17


foi em homenagem à morte da Whitney Houston. Gosto muito das músicas dela... e ouço, diria, com alguma frequência (não como Lara Fabian, Adele ou Chantal Kreviazuk, mas ela deve ter um ranking nos meus ouvidos).

E de volta ao episódio do seriado em questão, posso dizer que escolheram as músicas até bem... Entretanto, nenhuma superou a performance de Blaine. (Se puder abrir um parênteses: quero deixar claro que Glee  se perdeu mas ainda assisto. A primeira temporada foi tão boa... Fico esperando melhoras...)


E aproveitando o assunto, quero repassar outro vídeo que me emociona e arrepia profundamente na voz desta "criança". Uma coisa é certa: a letra é matadora e merece destaque.


Friday, April 27

My Week With Marilyn

(Sete Dias com Marilyn, Simon Curtis, 2011)


Sou meio suspeita para fazer comentários. A verdade é que já assisti há algumas semanas... E como alguém que adora (e acompanha) o trabalho da Michelle Williams desde Dawson's Creek, posso dizer o mesmo que costumo dizer sobre Kate Winslet: já era muito boa, está incrível e continua superando os próprios trabalhos a cada novo desafio!

Confesso que sei muito pouco a respeito de Senhorita Monroe. Portanto, não posso julgar Michelle Williams como alguém capaz de fazê-la com maestria. Entretanto, depois do filme (e geralmente acontece), costumo pesquisar um pouco a respeito de alguma coisa que me chamou a atenção (se foi a música, leio um pouco sobre o compositor; se foi a história, leio sobre o roteirista; se foi algum personagem, leio sobre o ator). Neste filme, em particular, me interessei por duas coisas: a superação na atuação da Michelle... e do contexto aplicado à Monroe, por ela.

Sobre Marilyn, depois de algumas leituras, percebi que a eterna Jenn de Dawson's Creek deixou o seu recado como alguém que sabe o que fazer com o que se tem nas mãos. Estou acostumada ver a Michelle fazendo papéis de personagens marcantes, com excesso de energia (veja "Namorados para sempre" ou "Ilha do Medo"). Analisar essa brilhante atuação, de alguém que tem impacto, mas é frágil, superprotegida e problemática, que não tem muita explosão, nem é expansiva quando está o sendo (e consegue transmitir tudo isso na tela do cinema), é ter a certeza de que escolheram a atriz certa, cheia de potencial para encarar um personagem tão... peculiar!

A história em si, entretanto, apesar de matar a curiosidade dos mais interessados, não é muito marcante e trata-se de uma passagem na Vida Monroe. Emma Watson faz uma participação quase especial... e vê-la nos filmes sem o destaque que tinha como Hermione na saga Harry Potter foi meio frustrante, mas não menos interessante. Recentemente, as pessoas têm comparado a atuação da Michelle como Marilyn à de outras atrizes no mesmo personagem. A última da vez foi a Uma Thurman no seriado Smash (e desculpem-me os fãs, mas não chegou aos pés!), assistam e tirem suas próprias conclusões.

Recomendo muito!

Tuesday, April 24

Celeste outside



Celeste woke up in a dark small room. There was a door opened, from where a strong light was coming. Between the darkness and the other shining space, there was a guy. Well, she saw a silhouette and it looked like a man wearing a simple shirt and large pants.

In her mind, she heard a male voice saying "Constantine", but there was no logic. The light of her place turned on after a "click" and she saw that she was in a hospital. Unfortunately, she couldn't remember why.

Wednesday, April 18

Celeste em: linhas e destino


Ela entrou no shopping e correu no banheiro. Lavou as mãos antes de continuar o passeio (não tinha um tique nervoso, mas gostava de lavar as mãos). Aproveitou para checar a maquiagem (que usava para ressaltar o que tinha de bonito, não para esconder seus defeitos).

Não demorou até que outra mulher entrasse... Ela aproveitou o embalo e saiu sem pegar na porta. (E mais uma vez, ela diria que não é tique, é lógica e esperteza!) Caminhou sem pressa em direção à praça de alimentação... Tinha um encontro, mas estava adiantada.

Olhou algumas promoções... Não se interessou por muita coisa. Na realidade, quando o espírito não estava preparado para as compras, era realmente difícil sofrer a persuasão das vitrines. As únicas lojas que mantinham a magia eram as livrarias, mas ela não encontrou qualquer delas pelo caminho.

Não estava nos melhores dias... Estava desanimada e se forçou a sair de casa e aceitar o convite. Sozinha, sentada e perdida numa das dezenas de mesas espalhadas e envolvidas por diferentes culinárias, ela encarou as próprias mãos. 

Antes de sair, pintou as unhas em casa e fez alguns bifes... Não ardia, mas alguns dedos estavam avermelhados. Sorriu internamente - era mesmo desastrada - ! Tinha mãos magrelas, esqueléticas, mas gostava delas. Achava uma das partes mais bonitas de seu corpo.

As palmas não eram ásperas... Eram bem frias, amareladas... "Essa deve ser a linha da vida (bem curta, por sinal). Se existe linha do amor, não vou perder o meu tempo procurando... Não devo ter.  Hum..." Então se perguntou sobre os próprios pensamentos.

Celeste tinha o costume de olhar para a palma das mãos quando estava passando mal. Fosse por causa de uma enxaqueca, por causa de uma queda na pressão... Ela sempre olhava para as palmas das mãos. Às vezes, bastava ter um sonho muito louco, um pesadelo... Lá estava ela, olhando para as linhas do destino.

Ela nem sentiu, mas tinha uma expressão bem séria, o cenho estava franzido e ela encarava as palmas das duas mãos. Seus olhos corriam da esquerda para a direita... E de volta para a esquerda... "Curioso", ela pensou. "Afinal de contas, o que busco nas próprias mãos?"

Mas alguém vendou seus olhos e interrompeu o resto: "se adivinhar quem é, vai ganhar um beijo!"

Friday, April 13

Após Titanic em 3D...



Sonho realizado!

Eu acho engraçado quando algumas pessoas ficam de gracinha... Titanic é o melhor filme do mundo, na minha opinião (e nunca me envergonhei de dizer). É a versão contemporânea, fílmica, de Romeu e Julieta na literatura. É profundo, é trágico, algumas vezes é engraçado... Tem das suas pitadas de ação... Tem gente que gosta por causa da história do navio. Tem gente que prefere o romance. Eu gosto de tudo, inclusive, dos atores (Kate Winslet, minha idolatrada) e Leo DiCaprio, o eterno galã das adolescentes do finalzinho dos anos 90.

Assistir ao Titanic no cinema era um sonho. Infelizmente, quando tive a chance de ver na telona, tinha estourado de tal maneira, que as pessoas estavam pagando para assistir sentadas no chão (resultado: quando minha mãe soube disso, disse que não me deixaria entrar). Como eu não tinha visto o filme, achei irrelevante, teria a chance de alugar depois.

Meses mais tardes, encontro a fita na minha casa. Alguém tinha alugado. Nessa época, eu já tinha meu próprio quarto, minha própria tv e meu próprio vídeo cassete. Cheguei do colégio, almocei e fui assistir. Desse dia em diante, as coisas começaram a mudar.

Eu entrei no curso de inglês porque eu queria entender o que os atores diziam sem precisar da legenda. Eu cheguei a reescrever a história do filme com um final diferente para um trabalho de Português e fui uma das únicas a tirar 10. E por causa disso, eu descobri o amor pela escrita, eu descobri que queria escrever livros, eu descobri que gostava de histórias! Me tornei uma leitora, comecei a devorar livros, a ver mais e mais filmes!

Recentemente, eu conheci a Europa, e voltei lá um ano depois, por causa de Titanic. Se foi o meu inglês que me levou lá, pode crer, foi por causa do filme. E depois de ter reescrito a história, com um final em que Jack e Rose terminam "felizes para sempre", eu escrevi outras histórias, outros contos, embalada pela trilha sonora imbatível que James Horner fez para Titanic.

Eu comecei a estudar HTML por conta própria porque eu queria fazer um site sobre filmes. E meu interesse pelos filmes só começou depois de Titanic! Porque, durante as mil vezes em que assisti a mesma história, eu comecei a querer saber como é que as cenas eram feitas! Eu reconheço que fui uma adolescente bobinha, cheia de muitos desejos tolos. Mas eu filtrei muita coisa da maneira certa. Eu acho que, no fim das contas, ter me apaixonado completamente pela história, pelo romance (e por tudo que desencadeou a partir disso) foi muito válido.

O filme é incrível. Tem os engraçadinhos que gostam de zombar, achar que filme só presta se for alternativo. Titanic me inspira, coisa que muito filminho alternativo não faz. Adquiri competências por causa dele. Desenvolvi essa paixão desenfreada pela trilha sonora (sendo capaz de adivinhar o compositor pelas notas) por causa de Titanic e do interesse pela canção "Rose". Resumindo: são poucos os filmes que fizeram com as pessoas, o que Titanic fez comigo (e com tantas outras). Eu estou satisfeita de ter realizado mais este sonho!

O recado é simples: já viu? VÁ VER DE NOVO! Não viu ainda? VÁ ASSISTIR! Eu duvido que alguém entre na sala e saia dizendo que perdeu 3h da vida! Os detalhes ficaram bem mais impressionantes! Assisti Titanic mais de 150 vezes e, na versão 3D, ainda encontrei elementos que passaram despercebidos! A história ainda merece bis, as músicas e os efeitos sonoros ainda são de impressionar e a obra completa, tantos anos depois, e já vista, continua arrastando aplausos, suspiro e lágrimas porque tem competência.

Aqui tem algumas curiosidades do filme. Vale a pena! :)





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Wednesday, April 4

Status-post

Quase escrevi no Facebook, mas a coisa toda é meio intrigante e resolvi trazer para o eSPELHO iNVERSO.


Às vezes topamos com determinadas situações em nossas vidas: sempre tem alguém prestes a dizer que se iludiu porque está decepcionado, desapontado. Alguma coisa ou alguém não atingiu suas expectativas. Então, fiquei me perguntando: por que o contrário não acontece?

Antes que se perguntem do que estou falando, eu vou explicar. É realmente esquisito: por que raramente nos iludimos com relação às pessoas, aparentemente, "falhadas"? Quando elas acertam? A ilusão não se aplica às pessoas que não gostamos? Antipatia é sinal de segurança e "bondade", provisória?

Por que somos assim? Você pode namorar com alguém e ser traída (poxa, você se iludiu!). OK! E quanto a certeza da traição? Não pode ser ilusão também? Sempre estamos dispostos a nos iludir quando estamos errados, tadinhos de nós! Já aceitar que alguém não deve ser julgado...

Já li que é muito fácil atribuir amor a quem gostamos, temos alguma afinidade ou admiramos. Que tal amar alguém pelos defeitos mais repulsivos? Amar um sequestrador, um serial killer? Menos: que tal amar um vizinho cabuloso, um pedinte, um viciado? Já tentou?

Faça um pouco mais pelo SEU mundo!

Tuesday, April 3

Titanic em 3D


Perdi muito tempo da minha adolescência assistindo. Terminou marcando muitas coisas: a primeira paixão, os primeiros indícios de escolha para a formação profissional... Hummm, sonhos, amigos... Assistir ao Titanic é como ter a chance de lembrar de tudo que pensava quando tinha 15 anos e poder analisar, dos meus sonhos e desejos, o que fiz para realizá-los, se ainda quero alguns que não realizei e se agi corretamente quando substituí  dois ou três por outros. Conclusão: nostalgia faz bem à saúde.

Monday, April 2

Um recorde por dia!


Preciso fazer uma confissão: o post já tinha título e não tem conteúdo. Mas eu não vou deixar de sacudir algumas palavras por causa disso. Vamos assanhar os pensamentos, destrinchar ideias!

Nos últimos dias, iniciei uma caçada involuntária. Postei a respeito, inclusive. Não deu em coisa alguma, mas lembrei do que sou capaz, do que posso alcançar quando me empenho, durmo pouco e tenho meta. O pior de tudo é saber que, de alguma forma, lá no fundo, sexto sentido, terei de aguardar porque ainda não está na hora de acertar.

Com relação a meu título da vez, quero dizer "Um recorde por dia!"... Bom, eu não posso falar demais a respeito... Mas é um tal de "agora a porra ficou séria!". Resolvi tomar a estranha atitude de não tomar atitude alguma. Às vezes, a vida alcança uma dízima periódica, não importa o que faça (ou deixe de fazer).

[Já tentei continuar esse texto de três maneiras distintas e não consegui. A verdade é que nem acho que devo... Porque o que realmente preciso dizer, está aí. Vou assumir a responsa: muitas vezes, não é o que se vê, mas o que não está lá (isso não é uma charada. É óbvio demais para a brincadeira).]