Thursday, April 21

100 things I [know] about myself (4 - final)


Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.

E agora? Quero dizer, estou chegando no final dessa doideira que resolvi enfrentar (falando 100 coisas a meu respeito - divididas em 25 para cada post) e estou me perguntando a lógica... Não cheguei a qualquer resposta e estou concluindo porque sou metódica demais para deixar passar.

Estava entrando no quarto, pensando no que diria, quando senti aquela vontade estranha... Desejo febril de mascar chiclete de melancia e bater a borrachinha presa do lápis amarelo nas linhas límpidas de meu caderno (76). Agora me contradiga: eu sou pirada (77).

Trouxe três ovelhas de pelúcia da França e comprei numa loja irlandesa (78). Não sou preguiçosa, mas assumo que meu pessismismo é terrivelmente comodista (79). Só consigo dormir se o meu quarto estiver organizado antes (80), portanto, tudo sempre está no seu devido lugar.

Quando alguma coisa boa (ou ruim) acontece, fico buscando explicação nos meus próprios atos (81); não piro, mas acho que chego perto. Uma vez, minha tia fez munguzá e, apesar de gostoso, visualmente, parecia papel reciclando, mas eu nunca disse isso a ela (82).

Tenho ocupado o meu tempo e me sinto melhor, mas ainda estou preocupada, como há meses (83), como sempre. Gostaria de saber quem fui na outra vida (84). Gosto de justificativas porque apaziguam minha infinidade de questões sobre tudo (85).

Sou Jornalista, mas não sei de tudo e detesto quando questiono alguma coisa e jogam na minha cara que eu "deveria saber" (86). Foda-se! Muitas das pessoas que abrem a boca para dizer essas porcarias, não sabem nem que "você" não tem cedilha!

Revoltas à parte, certa vez, minha mãe me disse que talvez eu não pudesse ter filhos, de tanto que amava os bebês (87). Ainda criança, fiquei meio encucada com aquilo (tanto é que me lembro disso até hoje). Mas o melhor foi ter desenvolvido o interesse primordial pela adoção. Como as coisas são, não é verdade? #INTERESSANTE

Eu gosto muito de me informar sobre o passado da nossa humanidade (88), e tenho um interesse escroto pelos conflitos. Mas eu confesso que, apesar de assistir a documentários sempre que posso, e ler algumas coisas sempre que dá, não sei o tanto que gostaria (89).

Minha Canon T1i se chama "Allison" por causa do seriado "Medium" (90). Tenho o costume de apelidar objetos que desejei demais: como foi o caso das minhas câmeras filmadoras Kate e April... e do meu atual computador Jack. Ah, falando nisso, o toque do meu celular é a abertura de "Fringe" e "The Big Bang Theory" (91).

Gosto muito de jogar "Tomb Raider - Lara Croft" até 3h ou 4h da manhã (92). Arthur, meu sobrinho que nasceu recentemente, vai ter que disputar comigo aqueles vidrinhos de comidinhas para bebês (93). Meu lanche preferido na McDonald's já foi o Cheddar; depois, o Quarteirão e atualmente, prefiro o BigMac (94).

Tenho ódio quando vejo que alguém está se aproveitando de alguma idéia minha (95) e ficava puta quando pediam o meu trabalho da universidade para ter "inspiração" e copiavam trechos do que eu tinha escrito. Quando era criança, já roubaram o meu trabalho de desenho que era continuado, apagaram o meu nome e ficaram com minha obra. ¬¬' #TENHOMEUSMOTIVOS

Atravessei um oceano para conhecer uma pessoa, sem qualquer certeza palpável até agora, e ele não merecia 1 centavo de mim (96); só faltei dar o meu sangue na construção de uma idéia de alguém que, depois, planejou me ridicularizar em público (97); confiei demais numa garotinha que parecia voar nas mesmas linhas de raciocínio e hoje me odeia numa lógica surreal (98); Tenho bom humor, mas me tornei séria e confio menos nas pessoas graças a episódios como estes (99).

Então, por estas coisas e outras não ditas, ou ditas nas entrelinhas, eu sou assim. Sou a mistura explícita de tais questões, tais justificativas, tais situações (lógicas ou não)... Benéficas ou malditas (100)... Esta sou eu.



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Bem revoltado, eu diria.

Saudadesss.

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