Tuesday, January 15

Das inquietudes...


Rapaz, eu deixei até anotado no meu Facebook (para não esquecer - amnésia batendo, já) que eu deveria falar de música. Porque hoje de manhã, acordei com uma vontade estranha de tirar o fone do ouvido e sonorizar o mundo. Se eu soubesse onde fica o aparelho da trilha sonora do universo, iria até lá para mudar o cd por algumas horas. E todo mundo seria obrigado a remexer o esqueleto! Mas eu me contentei de balançar a cabeça à caminho do trabalho com as músicas no volume máximo. 

Enfim, acho que preciso girar a garrafa e escolher outro alvo para o Jogo da Verdade. O destaque neste texto é o que me perguntei quando estava na parada. Devo ter inspirado pesado em algum momento, cansada, e brotei um pensamento que há muito não sentia: eu deveria estar aqui?

Sabe? Não é uma dúvida espiritual, não estou questionando minha existência, nem o meu passado (talvez sob um véu), mas, às vezes, parece que não deveria ser como é. Parece que tudo deveria ser diferente, noutro lugar. Então acho que está tudo errado porque tenho certeza de que conheci e me aproximei de quem deveria. E todo o resto, como uma tempestade em alto mar, se acalma e vira brisa.

Será que não vou ficar velhinha? Dizem por aí que os bons morrem cedo... Não devo correr este risco. E apesar de notar certo desprendimento com relação ao lugar de onde vim e estou, estranhamente, também parece que tudo nunca esteve tão certo. Então concluo, imagino, que tal inquietude, há tempos inerte, voltou a seu devido lugar e estou em completa harmonia de me ser.

É muito idiota pensar deste jeito? Ou escrever um post sobre isto?

Hummm.



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